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Ministro alemão questiona validade de referendo na Grécia

Schäuble repassou o ocorrido nos últimos dias nos quais não houve acordo entre as instituições que antes formavam a troika

Wolfgang Schäuble repassou o ocorrido nos últimos dias nos quais não houve acordo entre as instituições que antes formavam a troika (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 10h20.

Berlim - O ministro das Finanças alemão , Wolfgang Schäuble, disse nesta quarta-feira que o referendo grego questiona "algo que já não existe", já que a oferta das instituições a Atenas foi feita no marco do segundo programa de resgate que já venceu.

"O referendo grego pede para os cidadãos decidirem sobre algo que já não existe", disse hoje Schäuble na apresentação do projeto de orçamentos alemães para 2016, onde insistiu que a postura grega perante a consulta é "confusa" e pediu a Atenas que "seja clara".

Schäuble repassou o ocorrido nos últimos dias nos quais não houve acordo entre as instituições que antes formavam a troika, por isso que os ministros de Finanças do Eurogrupo não tiveram uma base sobre a qual tomar decisões.

"Estávamos em uma situação que o segundo programa foi prolongado duas vezes porque as instituições que formavam a troika e as autoridades gregas não chegaram a um acordo sobre a maneira de levá-lo a seu fim", disse Schäuble.

Quem também se manifestou nesta quarta-feira foi a chanceler Angela Merkel, que advertiu hoje que antes da realização do referendo grego não se pode "começar a negociar" um novo programa de ajudas à Grécia e afirmou que Atenas tem tanta legitimidade democrática para convocá-lo como seus parceiros para manter sua "postura" perante ele.

"Não se pode negociar de novo antes da realização do referendo", sustentou a chanceler, em um debate extraordinário no plenário do parlamento (Bundestag), centrado na situação da Grécia.

"Um bom europeu não é aquele que procura um acordo a qualquer preço, um bom europeu é o que respeita os tratados e a legislação nacional e dessa maneira ajuda que estabilidade da zona do euro não sofra danos", ressaltou Merkel antes de defender de novo a necessidade da UE manter sua "responsabilidade comum" e sua "capacidade de compromisso".

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Schäuble repassou o ocorrido nos últimos dias nos quais não houve acordo entre as instituições que antes formavam a troika, por isso que os ministros de Finanças do Eurogrupo não tiveram uma base sobre a qual tomar decisões.

"Estávamos em uma situação que o segundo programa foi prolongado duas vezes porque as instituições que formavam a troika e as autoridades gregas não chegaram a um acordo sobre a maneira de levá-lo a seu fim", disse Schäuble.

Quem também se manifestou nesta quarta-feira foi a chanceler Angela Merkel, que advertiu hoje que antes da realização do referendo grego não se pode "começar a negociar" um novo programa de ajudas à Grécia e afirmou que Atenas tem tanta legitimidade democrática para convocá-lo como seus parceiros para manter sua "postura" perante ele.

"Não se pode negociar de novo antes da realização do referendo", sustentou a chanceler, em um debate extraordinário no plenário do parlamento (Bundestag), centrado na situação da Grécia.

"Um bom europeu não é aquele que procura um acordo a qualquer preço, um bom europeu é o que respeita os tratados e a legislação nacional e dessa maneira ajuda que estabilidade da zona do euro não sofra danos", ressaltou Merkel antes de defender de novo a necessidade da UE manter sua "responsabilidade comum" e sua "capacidade de compromisso".

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