Economia

Ministério suspende embargo a obras na Raposo Tavares

As obras tinham sido embargadas na tarde de quarta-feira, 11, após a morte de dois operários no canteiro de obras.


	Raposo Tavares: óbitos levaram cerca de 700 trabalhadores da empreiteira a cruzar os braços e bloquear a rodovia
 (Wikimedia Commons)

Raposo Tavares: óbitos levaram cerca de 700 trabalhadores da empreiteira a cruzar os braços e bloquear a rodovia (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h46.

Sorocaba (SP) - O Ministério do Trabalho liberou nesta sexta-feira, 13, as obras de duplicação da rodovia Raposo Tavares (SP-270), na região de Presidente Prudente, que tinham sido embargadas na tarde de quarta-feira, 11, após a morte de dois operários no canteiro de obras.

Laudo divulgado pelo Hospital Regional de Presidente Prudente apontou a meningite bacteriana como causa do primeiro óbito.

O laudo dos exames realizados no segundo operário morto ainda não ficou pronto.

De acordo com o gerente regional do Ministério, Elson Ito, o embargo havia sido adotado em caráter provisório, até que houvesse uma explicação para as mortes, ocorrida entre segunda e quarta-feira desta semana.

Os óbitos levaram cerca de 700 trabalhadores da empreiteira a cruzar os braços e bloquear a rodovia. Segundo o representante do Ministério, como a causa das mortes não está relacionada com as condições de trabalho, não há razão para manter o embargo.

As obras, a cargo de empreiteira contratada pelo Consórcio Auto Raposo Tavares (CART), são realizadas entre as cidades de Maracaí e Regente Feijó. Os serviços foram retomados na tarde desta sexta-feira.

Acompanhe tudo sobre:EstradasMinistério do TrabalhoMortesSetor de transporteTransportes

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor