Exame Logo

Miguel Jorge: acordo contra retaliação aos EUA foi importante

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, considerou um "avanço importante" o acordo firmado ontem (17) entre Brasil e Estados Unidos que adia para o final de 2012 o início da retaliação comercial àquele país por causa da ajuda que concede aos produtores de algodão. A retaliação entraria em […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, considerou um "avanço importante" o acordo firmado ontem (17) entre Brasil e Estados Unidos que adia para o final de 2012 o início da retaliação comercial àquele país por causa da ajuda que concede aos produtores de algodão.

A retaliação entraria em vigor na próxima segunda-feira (21), quando 103 produtos norte-americanos teriam a tarifa de importação reajustada em 100 pontos percentuais.

Veja também

As medidas ficarão suspensas, enquanto os dois países tentam chegar a um entendimento sobre a aplicação os subsídios agrícolas dados aos produtores norte-americanos.

Para ele, foi uma boa decisão não só para o Brasil, mas para os demais países que fazem parte da Organização Mundial de Comércio (OMC).

Ele lembrou que a qualquer momento o acordo pode ser rompido, caso não sejam cumpridas as regras estabelecidas. Segundo Miguel Jorge, hoje ou amanhã, os Estados Unidos depositam em uma conta especial aberta pelo Brasil parte dos US$ 147 milhões, que serão usados como forma de compensar o setor agrícola nacional.

O ministro informou que esse dinheiro só poderá ser aplicado em pesquisa e desenvolvimento no segmento de algodão.

"Foi um bom acordo. Nunca houve um caso desse na OMC", disse o ministro, complementado que nem sempre a retaliação é eficaz.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioComércio exteriorDados de BrasilEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame