Economia

Meta de inflação menor deve ser ambição do país, diz Tombini

Presidente do BC disse que, antes de buscar metas mais baixas, é preciso consolidar um patamar para a inflação


	Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, no Encontros EXAME: meta de inflação convergente com parceiros comerciais deve ser ambição do país
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, no Encontros EXAME: meta de inflação convergente com parceiros comerciais deve ser ambição do país (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 16h54.

São Paulo - Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, disse hoje que perseguir metas de inflação dos principais parceiros comerciais do Brasil (em níveis muito menores do que a brasileira) deve ser uma ambição do país.

Ao participar em São Paulo do ciclo de palestras e almoços Encontros EXAME, Tombini disse que, após oito anos consecutivos de objetivos cumpridos na inflação, o Regime de Metas se consolidou.

Porém, ao ser perguntado se o país não deveria perseguir metas como de outros países que também adotam o regime, mas buscam manter a inflação num patamar por volta dos 2%, Tombini disse que defende desde o início de sua administração que o país deve ter a ambição de fazer com que a inflação seja mais parecida com a de seus principais parceiros comerciais. “Acredito que isso, no médio e longo prazo, faria diferença. Mas nesse momento, temos que consolidar um patamar”, disse.

O presidente do Banco Central ressaltou que há países com metas de inflação mais alta do que a brasileira, e que a do país estava no mesmo patamar dos outros BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China).

A meta de inflação no Brasil para 2012 é de 4,5%, com teto em 6,5%.

Veja como foi a apresentação de Alexandre Tombini:

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Confira também: visão de que Brasil depende da China é “extremada”, diz Tombini

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