Economia

Mesmo passada a recessão, 21,5 mil empresas fecharam em 2017, diz IBGE

Em quatro anos, foram extintos 3,227 milhões de empregos nessas empresas. No último dia de 2017, as empresas brasileiras empregavam 51,9 milhões de pessoas

Crise: 363.125 empresas foram fechadas em 4 anos, sendo o segmento do comércio o mais afetado (Reprodução/Facebook)

Crise: 363.125 empresas foram fechadas em 4 anos, sendo o segmento do comércio o mais afetado (Reprodução/Facebook)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2019 às 14h42.

Rio de Janeiro — No ano de 2017, após o país ter enfim conseguido se livrar da recessão, ainda foram fechadas 21,5 mil empresas em todo o território brasileiro. Os dados são das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas, divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Havia cinco milhões de empresas e outras organizações formais ativas no ano de 2017. O resultado significa que o Brasil perdeu 363.125 empresas em relação ao patamar do período pré-recessivo, o universo de organizações existente em 2013. No mesmo período, foram extintos 3,227 milhões de empregos nessas empresas.

No último dia do ano de 2017, as empresas e organizações brasileiras ocupavam 51,9 milhões de pessoas, sendo 45,1 milhões delas assalariadas. No ano, foram pagos R$ 1,7 trilhão em salários e outras remunerações. O salário médio mensal foi R$ 2.848,77, o equivalente a três salários mínimos.

Em relação a 2016, o pessoal ocupado aumentou 1,0%, com 550,7 mil assalariados a mais, mas 22,6 mil sócios e proprietários a menos. O total de salários e outras remunerações subiu 2,4%, enquanto o salário médio mensal cresceu 4,9%, em termos reais.

Em 2017, o segmento de Comércio manteve a maior fatia de empresas e outras organizações (37,5%), do total de ocupados (21,9%) e de trabalhadores assalariados (19,5%).

A atividade Administração pública, defesa e seguridade social foi responsável pela maior parcela de salários e outras remunerações pagas, 24,4% da massa de rendimentos recebidos pelos trabalhadores.

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