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Merkel pede que países europeus em crise mantenham ajustes

O pedido foi feito ainda que as reformas e os ajustes tenham afetado negativamente o crescimento de algumas nações da eurozona

Merkel fala à imprensa: a chanceler pediu a esses países que mantenham a pauta reformista, apesar de suas consequências em curto prazo (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2012 às 08h46.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , defendeu nesta segunda-feira seguir adiante com os ajustes e as reformas nos países em crise da zona do euro, apesar de essas medidas afetarem negativamente o crescimento em um primeiro momento.

Em um encontro com a imprensa, a chefe do governo alemão reconheceu que algumas nações da eurozona estão em uma "fase" em que a redução do déficit está provocando "impulsos negativos para o crescimento" econômico.

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A primeira-ministra disse que a eurozona está em "momentos recessivos", mas se mostrou convencida de que o caminho para sair da crise passa pela implementação do pacto fiscal, para não repetir os erros do passado, e a melhora da competitividade.

Por isso, Merkel pediu a esses países que mantenham a pauta reformista, apesar de suas consequências em curto prazo, e que, de forma paralela, apliquem medidas sem custos econômicos para fomentar o crescimento e a criação de empregos.

Merkel alegou que esse tipo de medida já está dando frutos em alguns países como Espanha e Portugal, onde as exportações se recuperaram nos últimos meses.

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