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Merkel nega remissão da dívida e exige reformas na Grécia

A chanceler reiterou o mantra da austeridade defendido por Berlim e questionado pelo novo governo de Atenas, liderado por Alexis Tsipras

Alexis Tsipras, líder do Syriza: a chanceler alemã reiterou o mantra da austeridade, questionado pelo novo governo de Tsipras (REUTERS/Marko Djurica)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2015 às 08h00.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , descartou neste sábado uma remissão da dívida pública da grega e exigiu que o novo governo do país, sob o comando da coalizão esquerdista Syriza, mantenha os ajustes e reformas acordados anteriormente com a União Europeia ( UE ).

"Já houve uma renúncia voluntária dos credores privados e os bancos perdoaram bilhões da dívida da Grécia . Não vejo outra remissão", afirmou a chefe do governo alemão em entrevista publicada pelo jornal "Hamburguer Abendblatt", a primeira declaração de Merkel desde a mudança de rumos em Atenas após as eleições presidenciais do último domingo.

A chanceler reiterou o mantra da austeridade defendido por Berlim e questionado pelo novo governo de Atenas, liderado por Alexis Tsipras, que pôs em dúvida as condições de um possível segundo resgate econômico do país.

"A Europa seguirá demonstrando sua solidariedade tanto com a Grécia como com outros especialmente afetados pela crise, mas esses países têm que executar seus próprios esforços para poupar e fazer reformas", indicou.

Além disso, Merkel afimou que a Alemanha e os demais membros da UE estão esperando que o governo grego faça uma proposta concreta.

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"Já houve uma renúncia voluntária dos credores privados e os bancos perdoaram bilhões da dívida da Grécia . Não vejo outra remissão", afirmou a chefe do governo alemão em entrevista publicada pelo jornal "Hamburguer Abendblatt", a primeira declaração de Merkel desde a mudança de rumos em Atenas após as eleições presidenciais do último domingo.

A chanceler reiterou o mantra da austeridade defendido por Berlim e questionado pelo novo governo de Atenas, liderado por Alexis Tsipras, que pôs em dúvida as condições de um possível segundo resgate econômico do país.

"A Europa seguirá demonstrando sua solidariedade tanto com a Grécia como com outros especialmente afetados pela crise, mas esses países têm que executar seus próprios esforços para poupar e fazer reformas", indicou.

Além disso, Merkel afimou que a Alemanha e os demais membros da UE estão esperando que o governo grego faça uma proposta concreta.

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