Merkel convoca Europa a votar orçamento 2014-2020
O orçamento é questionado por muitos deputados, que consideram que os cortes adotados afetarão o crescimento econômico e o emprego
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 09h29.
Berlim - A chefe de Governo alemão, Angela Merkel, convocou nesta quinta-feira o Parlamento europeu a aprovar o orçamento da União Europeia (UE) para o período 2014-2020, questionado por muitos deputados, que consideram que os cortes adotados afetarão o crescimento econômico e o emprego.
Merkel sustentou perante o Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) que o compromisso sobre o orçamento alcançado no início do mês pelos 27 países da UE, após 24 horas de extenuantes negociações, tem "um valor inestimável".
Mas este acordo ainda precisa superar o obstáculo da aprovação do legislativo europeu, prevista para julho.
O trâmite se anuncia difícil, já que os líderes dos quatro maiores grupos o declararam inaceitável em sua forma atual, alegando que não ajudará a reativar a economia europeia, atingida pela recessão e pela crise da dívida.
"Sei que acontecerão discussões duras no Parlamento. Isso é natural", disse Merkel.
"No entanto, seria sensato nos concentrarmos não no que divide, mas no que aproxima o Conselho Europeu (dos governos nacionais) e o Parlamento", ressaltou.
O acordo dos 27 estabelece um teto de compromissos de 960 bilhões de euros, 3% a menos que o orçamento anterior, do qual os países membros terão que pagar 908,4 bilhões.
Estes cortes somam-se aos decididos pelos diferentes orçamentos nacionais.
Berlim - A chefe de Governo alemão, Angela Merkel, convocou nesta quinta-feira o Parlamento europeu a aprovar o orçamento da União Europeia (UE) para o período 2014-2020, questionado por muitos deputados, que consideram que os cortes adotados afetarão o crescimento econômico e o emprego.
Merkel sustentou perante o Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão) que o compromisso sobre o orçamento alcançado no início do mês pelos 27 países da UE, após 24 horas de extenuantes negociações, tem "um valor inestimável".
Mas este acordo ainda precisa superar o obstáculo da aprovação do legislativo europeu, prevista para julho.
O trâmite se anuncia difícil, já que os líderes dos quatro maiores grupos o declararam inaceitável em sua forma atual, alegando que não ajudará a reativar a economia europeia, atingida pela recessão e pela crise da dívida.
"Sei que acontecerão discussões duras no Parlamento. Isso é natural", disse Merkel.
"No entanto, seria sensato nos concentrarmos não no que divide, mas no que aproxima o Conselho Europeu (dos governos nacionais) e o Parlamento", ressaltou.
O acordo dos 27 estabelece um teto de compromissos de 960 bilhões de euros, 3% a menos que o orçamento anterior, do qual os países membros terão que pagar 908,4 bilhões.
Estes cortes somam-se aos decididos pelos diferentes orçamentos nacionais.