Mercosul pode apresentar propostas à UE nos próximos dias
Segundo a presidente Dilma, o bloco está pronto para apresentar sua oferta à União Europeia para um acordo de livre-comércio
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 20h12.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, em visita a Bruxelas, que o Mercosul está pronto para apresentar sua oferta à União Europeia para um acordo de livre-comércio entre os blocos, e a entrega pode acontecer nos próximos dias ou meses.
"O Brasil e o Mercosul estão em condições de apresentar suas ofertas comerciais para a União Europeia, e acredito que isso possa ocorrer nos próximos dias ou meses", disse Dilma em declaração após encontro com o premiê belga, Charles Michel, por ocasião da 2ª Cúpula União Europeia-Celac.
"E esperamos que, da mesma forma, essa questão evolua de forma satisfatória do ponto de vista da União Europeia", acrescentou a presidente.
Mais tarde, também em Bruxelas, Dilma disse a jornalistas que não discutiu com autoridades da UE eventuais ofertas, mas sim a marcação de uma data para que essas ofertas sejam apresentadas.
"Hoje não se tratava da discussão sobre oferta, tratava-se de marcar essa data. Amanhã (quinta-feira) nós vamos conversar com o senhor Donald Tusk (presidente do Conselho Europeu), da União Europeia, e também com a chanceler (alemã Angela) Merkel, construindo as condições para que se apresente esse acordo, que é do interesse de todo o Mercosul e, seguramente, da União Europeia", disse Dilma.
A troca simultânea de ofertas entre Mercosul e União Europeia é um passo decisivo para as negociações de um acordo de livre-comércio, considerado por Dilma uma prioridade para o bloco de países sul-americanos neste ano.
LOGÍSTICA E 7 X 1
No encontro de Dilma com o premiê belga, os dois líderes trataram ainda sobre o novo Programa de Investimento em Logística lançado pelo governo federal e o interesse de empresas belgas em investir em infraestrutura no Brasil.
"Para nós é muito importante que essa relação se expanda", disse Dilma, acrescentando que os dois países também definiram a cooperação na área de agricultura como "estratégica para ambas as economias".
O governo lançou na terça-feira um ambicioso plano de investimentos em infraestrutura, estimado em quase 200 bilhões de reais, como parte dos esforços para criar uma agenda positiva em meio à fraqueza da economia. [nL1N0YV2LU]
Também nesta quarta-feira, a Presidência da República divulgou a entrevista concedida por Dilma à emissora alemã Deutsche Welle, na qual Dilma voltou a defender a importância de um acordo comercial entre Mercosul e UE e defendeu o desempenho de seu governo no combate à corrupção.
Dilma também foi indagada pela emissora alemã se a derrota sofrida em casa pela seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo de 2014 por 7 x 1 diante da Alemanha ainda doía.
A presidente decidiu responder a "provocação" e prometeu vingança contra a seleção atual campeã do mundo.
"Olha, eu vou te falar: doeu muito. Mas doeu, sim senhor. Posso te dizer isso. Mas, você sabe que nós temos uma característica. A gente diz que brasileiro não desiste nunca. Muito mais em futebol", disse Dilma.
"Por isso eu te digo: vocês aguardem que um dia nós voltaremos. Não digo que vai ser sete a um, mas que a gente ainda vai imprimir uma derrota em vocês, vai", prometeu.
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, em visita a Bruxelas, que o Mercosul está pronto para apresentar sua oferta à União Europeia para um acordo de livre-comércio entre os blocos, e a entrega pode acontecer nos próximos dias ou meses.
"O Brasil e o Mercosul estão em condições de apresentar suas ofertas comerciais para a União Europeia, e acredito que isso possa ocorrer nos próximos dias ou meses", disse Dilma em declaração após encontro com o premiê belga, Charles Michel, por ocasião da 2ª Cúpula União Europeia-Celac.
"E esperamos que, da mesma forma, essa questão evolua de forma satisfatória do ponto de vista da União Europeia", acrescentou a presidente.
Mais tarde, também em Bruxelas, Dilma disse a jornalistas que não discutiu com autoridades da UE eventuais ofertas, mas sim a marcação de uma data para que essas ofertas sejam apresentadas.
"Hoje não se tratava da discussão sobre oferta, tratava-se de marcar essa data. Amanhã (quinta-feira) nós vamos conversar com o senhor Donald Tusk (presidente do Conselho Europeu), da União Europeia, e também com a chanceler (alemã Angela) Merkel, construindo as condições para que se apresente esse acordo, que é do interesse de todo o Mercosul e, seguramente, da União Europeia", disse Dilma.
A troca simultânea de ofertas entre Mercosul e União Europeia é um passo decisivo para as negociações de um acordo de livre-comércio, considerado por Dilma uma prioridade para o bloco de países sul-americanos neste ano.
LOGÍSTICA E 7 X 1
No encontro de Dilma com o premiê belga, os dois líderes trataram ainda sobre o novo Programa de Investimento em Logística lançado pelo governo federal e o interesse de empresas belgas em investir em infraestrutura no Brasil.
"Para nós é muito importante que essa relação se expanda", disse Dilma, acrescentando que os dois países também definiram a cooperação na área de agricultura como "estratégica para ambas as economias".
O governo lançou na terça-feira um ambicioso plano de investimentos em infraestrutura, estimado em quase 200 bilhões de reais, como parte dos esforços para criar uma agenda positiva em meio à fraqueza da economia. [nL1N0YV2LU]
Também nesta quarta-feira, a Presidência da República divulgou a entrevista concedida por Dilma à emissora alemã Deutsche Welle, na qual Dilma voltou a defender a importância de um acordo comercial entre Mercosul e UE e defendeu o desempenho de seu governo no combate à corrupção.
Dilma também foi indagada pela emissora alemã se a derrota sofrida em casa pela seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo de 2014 por 7 x 1 diante da Alemanha ainda doía.
A presidente decidiu responder a "provocação" e prometeu vingança contra a seleção atual campeã do mundo.
"Olha, eu vou te falar: doeu muito. Mas doeu, sim senhor. Posso te dizer isso. Mas, você sabe que nós temos uma característica. A gente diz que brasileiro não desiste nunca. Muito mais em futebol", disse Dilma.
"Por isso eu te digo: vocês aguardem que um dia nós voltaremos. Não digo que vai ser sete a um, mas que a gente ainda vai imprimir uma derrota em vocês, vai", prometeu.