Economia

Mercosul avança em acordo para se fortalecer e negociar com UE

A chefe das Relações Exteriores argentina disse que no encontro foi definida "a estratégia de negociação a nível político"

UE: participaram da reunião no Palácio San Martín os chanceleres do Brasil, Aloysio Nunes; do Paraguai, Eladio Loizaga; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa (./Reuters)

UE: participaram da reunião no Palácio San Martín os chanceleres do Brasil, Aloysio Nunes; do Paraguai, Eladio Loizaga; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa (./Reuters)

A

AFP

Publicado em 9 de março de 2017 às 22h00.

Os chanceleres do Mercosul acordaram nesta quinta-feira, em Buenos Aires, medidas de fortalecimento do bloco e os termos nos quais negociarão a integração com a União Europeia (UE), informou a chancelaria argentina.

"A reunião teve essencialmente dois temas e o primeiro foi reforçar a integração interna do Mercosul. Trabalhamos com a eliminação de barreiras, a melhora do trânsito dentro do Mercosul e o tratamento das compras do Estado", disse a chanceler argentina, Susana Malcorra, em um comunicado de imprensa.

Participaram da reunião no Palácio San Martín os chanceleres do Brasil, Aloysio Nunes; do Paraguai, Eladio Loizaga; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa. A Venezuela está suspensa.

"A segunda parte da reunião tratou sobre as relações externas do Mercosul. Fundamentalmente nos dedicamos à UE. Dentro de 10 dias virá o grupo negociador", disse a diplomata.

A chefe das Relações Exteriores argentina disse que no encontro foi definido "a estratégia de negociação a nível político" e "como aproximar as opções que temos porque, cada vez mais, há mais interesse e temos que fixar quais serão as próximas negociações em que iremos avançar, inclusive com a Coreia do Sul, Japão e China".

"Todos os sinais que recebemos da UE são sumariamente positivos. A UE decidiu partilhar os princípios e valores que nos unem na carta das Nações Unidas", disse Malcorra.

Acompanhe tudo sobre:MercosulUnião Europeia

Mais de Economia

Em 26 anos do regime de inflação, BC descumpriu a meta em 8; carne, café e gasolina pesaram em 2024

Gasolina, café, abacate e passagens áreas: quais produtos ficaram mais caros e mais baratos em 2024

IPCA acelera, vai a 0,52% em dezembro e fecha 2024 em 4,83%, acima da meta de inflação

IBGE divulga inflação de 2024 e Galípolo deve apresentar carta a Haddad justificando estouro da meta