Mercado de seguros deve crescer 12% em 2015
No primeiro trimestre, o mercado de seguros cresceu quase 16% ante o mesmo período do ano passado
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2015 às 13h55.
São Paulo - A crise econômica que impacta o Brasil ainda não respingou no mercado de seguros local, de acordo com o superintendente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Alexandre Leal.
"Ainda esperamos que o segmento cresça dois dígitos neste ano, ao redor dos 12%", disse ele nesta quarta, 17, em palestra no CIAB 2015, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No primeiro trimestre, o mercado de seguros, conforme dados da Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep) cresceu quase 16% ante o mesmo período do ano passado. O segmento de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), avançou 12,3%, na mesma base de comparação.
"O mercado tem demonstrado grande resiliência aos ciclos recentes e tem crescido mais do que a economia. Não somos totalmente blindados. O aumento de renda disponível e a inflação controlada ajudaram com esse crescimento e suplantar crises. Não acreditamos que a situação vai piorar, mas o segmento pode sofrer um pouquinho se piorar. Não somos uma ilha", afirmou Leal.
Há, conforme o especialista, desafios para o mercado de seguros como as regras de solvência que farão com que as seguradoras aportem mais capital para fazer frente aos riscos assumidos, implantação de novas regras de contabilidade, com o IFRS (padrão internacional de contabilidade) 4 fase 2 para o segmento e ainda a comercialização de produtos por canais digitais.
"A resolução com condições necessárias para a venda por canais remotos, publicada no ano passado, precisa de esclarecimentos e até mesmo aperfeiçoamentos", disse ele.
De acordo com Leal, a resolução exige que a venda de seguro por canal digital tenha um cadastro prévio do cliente via login e senha ou biometria. Para seguradoras ligadas a bancos, segundo ele, isso é muito simples. Mas, no canal segurador não.
"A indústria de seguros é pouco digitalizada. Menos da metade é capaz passar informações de forma digital sobre produtos ou oferecer cotação de seguros", concluiu o superintendente da CNseg.
São Paulo - A crise econômica que impacta o Brasil ainda não respingou no mercado de seguros local, de acordo com o superintendente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Alexandre Leal.
"Ainda esperamos que o segmento cresça dois dígitos neste ano, ao redor dos 12%", disse ele nesta quarta, 17, em palestra no CIAB 2015, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No primeiro trimestre, o mercado de seguros, conforme dados da Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep) cresceu quase 16% ante o mesmo período do ano passado. O segmento de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), avançou 12,3%, na mesma base de comparação.
"O mercado tem demonstrado grande resiliência aos ciclos recentes e tem crescido mais do que a economia. Não somos totalmente blindados. O aumento de renda disponível e a inflação controlada ajudaram com esse crescimento e suplantar crises. Não acreditamos que a situação vai piorar, mas o segmento pode sofrer um pouquinho se piorar. Não somos uma ilha", afirmou Leal.
Há, conforme o especialista, desafios para o mercado de seguros como as regras de solvência que farão com que as seguradoras aportem mais capital para fazer frente aos riscos assumidos, implantação de novas regras de contabilidade, com o IFRS (padrão internacional de contabilidade) 4 fase 2 para o segmento e ainda a comercialização de produtos por canais digitais.
"A resolução com condições necessárias para a venda por canais remotos, publicada no ano passado, precisa de esclarecimentos e até mesmo aperfeiçoamentos", disse ele.
De acordo com Leal, a resolução exige que a venda de seguro por canal digital tenha um cadastro prévio do cliente via login e senha ou biometria. Para seguradoras ligadas a bancos, segundo ele, isso é muito simples. Mas, no canal segurador não.
"A indústria de seguros é pouco digitalizada. Menos da metade é capaz passar informações de forma digital sobre produtos ou oferecer cotação de seguros", concluiu o superintendente da CNseg.