Economia

Menos empresas investiram mais em capital fixo, diz FGV

Até o segundo trimestre de 2014 caiu para 31%, contra 37% no primeiro trimestre deste ano


	Papelada: nos próximos 12 meses, 30% das empresas planejam investir mais
 (Stock Exchange)

Papelada: nos próximos 12 meses, 30% das empresas planejam investir mais (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 09h12.

Rio - O porcentual de empresas industriais que ampliaram seus investimentos em capital fixo nos 12 meses até o segundo trimestre de 2014 caiu para 31%, contra 37% no primeiro trimestre deste ano. Em contrapartida, a parcela das que reduziram esse tipo de gasto avançou para 24%, contra 18% no trimestre anterior.

Os dados foram apontados pela Sondagem de Investimentos referente ao período entre abril e junho, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 13.

Um ano antes, no segundo trimestre de 2013, a parcela das empresas que investiram mais nos 12 meses anteriores havia sido de 45%, enquanto a fatia das que investiram menos tinha sido de 22%, segundo a FGV.

Para os próximos 12 meses, 30% das empresas planejam ampliar seus programas de investimento, segundo a sondagem. No primeiro trimestre, essa fatia era de 34%.

Por outro lado, a parcela das companhias que pretendem reduzir os investimentos aumentou de 16% para 21% no período. No segundo trimestre de 2013, 51% pretendiam investir mais nos 12 meses seguintes, enquanto 15% iriam reduzir os gastos no período.

Neste ano, a maior concentração de investimentos (31%) será em medidas para aumentar a eficiência produtiva. Em segundo lugar, entre as prioridades (27%) vem a expansão da capacidade de produção.

Outros 24% pretendem substituir máquinas e equipamentos, enquanto 18% não têm programa de investimentos.

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial.

A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje se deu entre 14 de abril e 30 de maio. Foram ouvidas 630 empresas, cujo faturamento anual, somado, é de R$ 555 bilhões.

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