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Meirelles: preocupação de Maia com medidas econômicas é legítima

Apesar da tentativa do governo de resgatar a agenda econômica, lideranças políticas mostram claras resistências em votar alguns projetos

Maia: o parlamentar avisou que o governo dificilmente terá apoio suficiente para aprovar qualquer proposta nesse sentido (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 17h20.

Vitória - A preocupação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o apoio que o governo terá para aprovar medidas econômicas no Congresso "coloca uma posição legítima", avaliou nesta sexta-feira, 27, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles .

Ele disse, porém, que o momento é de "congregar todas as forças" para dar sustentação a projetos que "são de interesse do País".

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Meirelles voltou a dizer que a reforma da Previdência está em primeiro lugar nas prioridades do governo e defendeu o texto do relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).

Em segundo lugar, segundo ele, vem a reforma tributária, que ainda está em sua fase inicial de discussão dentro do governo.

"O País vai muito bem, mas para continuar indo bem e no futuro ir melhor é importante fazer aprovação de todas essas reformas", disse o ministro após almoço com o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, na residência oficial em Vila Velha, município da Grande Vitória.

Apesar da tentativa do governo de resgatar a agenda econômica, lideranças políticas mostram claras resistências em votar esses projetos, muitos deles considerados impopulares, a um ano das eleições.

Maia também já avisou que o governo dificilmente terá apoio suficiente para aprovar qualquer proposta nesse sentido.

Meirelles, no entanto, disse que é preciso que todos trabalhem na mesma direção para aprovar os projetos.

"Temos que trabalhar todos juntos independentemente da posição de cada um ou do protagonismo de cada um", disse.

"O que estamos conversando é como aglutinar essas forças independentemente do alinhamento político, para que se possa garantir agenda de crescimento no País. Ninguém pode ser contra o País crescer", afirmou.

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