Economia

Meirelles: o que interessa é assegurar 308 votos para Previdência

O ministro fez esta afirmação ao ser indagado sobre o calendário apertado para a aprovação da reforma em dois turnos na Casa ainda neste ano.

Meirelles: "Neste ou no próximo ano, o importante é que a reforma da Previdência seja aprovada", disse Meirelles (Adriano Machado/Reuters)

Meirelles: "Neste ou no próximo ano, o importante é que a reforma da Previdência seja aprovada", disse Meirelles (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2017 às 18h24.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça-feira, 18, que o que interessa agora é assegurar os 308 votos necessários para a aprovação da proposta de reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

O ministro fez esta afirmação ao ser indagado sobre o calendário apertado para a aprovação da reforma em dois turnos na Casa ainda neste ano.

O ministro foi menos enfático nesta terça do que na segunda-feira, 27, quando disse que seria viável a aprovação da reforma na Câmara no próximo dia 6 de dezembro.

"Neste ou no próximo ano, o importante é que a reforma da Previdência seja aprovada", disse Meirelles.

Perguntado se o governo pensa em uma proposta substitutiva de reforma da Previdência caso o texto atual não seja aprovado, o ministro disse que "é prematuro se discutir um projeto substitutivo da reforma da Previdência hoje".

O ministro também evitou tecer comentários sobre quando a reforma previdenciária, caso aprovada, começaria a impactar a economia. Para ele, é prudente esperar primeiro o projeto ser aprovado na Câmara e no Congresso para depois fazer os cálculos dos impactos.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosGoverno TemerHenrique MeirellesReforma da Previdência

Mais de Economia

Mais energia nuclear para garantir a transição energética

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração