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Meirelles diz que teto de gastos preservará saúde e educação

Em pronunciamento, o ministro defendeu a criação do teto de gastos como medida essencial para a recuperação da economia

Henrique Meirelles: “Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas" (Paulo Whitaker / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 20h38.

A proposta de emenda à Constituição ( PEC ) que limita o crescimento dos gastos públicos preservará a saúde e a educação, sem retirar direitos dessas áreas, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles .

Em pronunciamento que irá em cadeia nacional de rádio e televisão às 20h, o ministro defendeu a criação do teto de gastos como medida essencial para a recuperação da economia.

“O governo [do presidente Michel] Temer enviou uma proposta para mudar a Constituição e equilibrar o orçamento nos próximos anos. É necessário um prazo para ajustar as contas de forma gradual, sem retirar direitos, sem cortar o dinheiro dos projetos mais importantes, aqueles essenciais. Saúde e educação, por exemplo, serão preservados. Estamos criando mecanismos para garantir que essas áreas prioritárias não terão perdas”, destacou o ministro.

De acordo com Meirelles, o controle dos gastos permitirá ao país recuperar a credibilidade.

“A confiança de consumidores, investidores e empresários já está retornando. Já notamos os primeiros sinais dessa mudança. Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas. Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação dos empregos de que o nosso povo precisa.”

O ministro pediu empenho do Congresso na votação da proposta, cujo texto-base foi aprovado mais cedo pela comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a proposta.

“Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas. Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação de empregos que o nosso povo precisa.”

Segundo Meirelles, o momento atual da economia exige, de toda a sociedade, dedicação e esforço para que o Brasil volte a crescer.

Ele ressaltou que a recessão pune as camadas mais pobres e que somente o reequilíbrio das contas públicas possibilitará a recuperação do país.

“Não aceitamos mais inflação e desemprego, porque os mais pobres é que pagam essa conta. Com a aprovação da proposta que equilibra as contas públicas, vamos superar esse momento e recolocar o Brasil no caminho da justiça social com desenvolvimento de verdade.”

O ministro da Fazenda atribuiu o déficit primário recorde nas contas públicas ao governo anterior, que expandiu os gastos sem se preocupar com a arrecadação.

O déficit primário é o resultado negativo das contas públicas desconsiderando o pagamento dos juros da dívida do governo.

“Só neste ano o nosso déficit será de R$ 170 bilhões. Ou seja, esse é o tamanho do prejuízo que tivemos que assumir. E isso já vinha ocorrendo em anos anteriores. O governo vinha se endividando e pagando juros muito altos para poder financiar essa conta. A inflação saiu do controle e está acima dos limites aceitáveis. O clima de insegurança tomou conta da economia”, disse o ministro.

Meirelles comparou ainda a situação das contas públicas ao orçamento doméstico.

“Na sua casa, todos sabem que não podem se endividar para gastar mais do que ganham, continuamente. Com o governo acontece a mesma coisa. Temos que sair da crise e reverter esse quadro de recessão e de desemprego. É por isso que defendemos o equilíbrio das contas do país”, ressaltou.

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A proposta de emenda à Constituição ( PEC ) que limita o crescimento dos gastos públicos preservará a saúde e a educação, sem retirar direitos dessas áreas, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles .

Em pronunciamento que irá em cadeia nacional de rádio e televisão às 20h, o ministro defendeu a criação do teto de gastos como medida essencial para a recuperação da economia.

“O governo [do presidente Michel] Temer enviou uma proposta para mudar a Constituição e equilibrar o orçamento nos próximos anos. É necessário um prazo para ajustar as contas de forma gradual, sem retirar direitos, sem cortar o dinheiro dos projetos mais importantes, aqueles essenciais. Saúde e educação, por exemplo, serão preservados. Estamos criando mecanismos para garantir que essas áreas prioritárias não terão perdas”, destacou o ministro.

De acordo com Meirelles, o controle dos gastos permitirá ao país recuperar a credibilidade.

“A confiança de consumidores, investidores e empresários já está retornando. Já notamos os primeiros sinais dessa mudança. Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas. Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação dos empregos de que o nosso povo precisa.”

O ministro pediu empenho do Congresso na votação da proposta, cujo texto-base foi aprovado mais cedo pela comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a proposta.

“Confiamos que o Congresso aprovará essa medida que vai equilibrar as contas públicas. Este é o caminho para a volta do crescimento de nossa economia e para a criação de empregos que o nosso povo precisa.”

Segundo Meirelles, o momento atual da economia exige, de toda a sociedade, dedicação e esforço para que o Brasil volte a crescer.

Ele ressaltou que a recessão pune as camadas mais pobres e que somente o reequilíbrio das contas públicas possibilitará a recuperação do país.

“Não aceitamos mais inflação e desemprego, porque os mais pobres é que pagam essa conta. Com a aprovação da proposta que equilibra as contas públicas, vamos superar esse momento e recolocar o Brasil no caminho da justiça social com desenvolvimento de verdade.”

O ministro da Fazenda atribuiu o déficit primário recorde nas contas públicas ao governo anterior, que expandiu os gastos sem se preocupar com a arrecadação.

O déficit primário é o resultado negativo das contas públicas desconsiderando o pagamento dos juros da dívida do governo.

“Só neste ano o nosso déficit será de R$ 170 bilhões. Ou seja, esse é o tamanho do prejuízo que tivemos que assumir. E isso já vinha ocorrendo em anos anteriores. O governo vinha se endividando e pagando juros muito altos para poder financiar essa conta. A inflação saiu do controle e está acima dos limites aceitáveis. O clima de insegurança tomou conta da economia”, disse o ministro.

Meirelles comparou ainda a situação das contas públicas ao orçamento doméstico.

“Na sua casa, todos sabem que não podem se endividar para gastar mais do que ganham, continuamente. Com o governo acontece a mesma coisa. Temos que sair da crise e reverter esse quadro de recessão e de desemprego. É por isso que defendemos o equilíbrio das contas do país”, ressaltou.

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