Mantega quer ampliar lista de exceção no Mercosul
Objetivo do governo é se proteger das importações que provocam danos às indústrias locais.
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 18h48.
Montevidéu - A principal demanda do Brasil na Cúpula do Mercosul, que começou hoje no Uruguai, é aumentar a lista de exceção dos produtos que pagam alíquotas de importação de 35%, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega .
"O Brasil está pleiteando uma lista maior de produtos que possam ter uma tarifa de importação de 35% e temos a possibilidade de chegar a um acordo", disse Mantega ao desembarcar em Montevidéu, hoje.
Ele explicou que o Brasil já tem uma lista de 100 produtos e a Argentina também. Com a ampliação das atuais listas, segundo o ministro, os países do Mercosul poderão se proteger das importações que provocam danos às indústrias locais. "Com isso poderemos fazer uma defesa melhor, num momento em que todos os países estão sendo invadidos por mercadorias de outras nações."
Mantega mencionou que os principais produtos dessa lista são: bens de capital, têxteis e produtos químicos. Logo mais, às 18 horas (pelo horário de Brasília), o ministro da Fazenda vai se reunir com os demais colegas do Mercosul e dos países associados para fazer uma avaliação "da conjuntura mundial e seus reflexos na América do Sul e na América Latina". Além disso, continuou o ministro, eles irão discutir questões comuns, apoios mútuos e desenvolvimento do comércio.
O que está dificultando as negociações em torno dessa lista é a posição do Uruguai, que quer obter garantias da Argentina para a livre circulação de seus bens no mercado vizinho. O Uruguai pretende que sejam reduzidas as barreiras de importação impostas pela Argentina.
Montevidéu - A principal demanda do Brasil na Cúpula do Mercosul, que começou hoje no Uruguai, é aumentar a lista de exceção dos produtos que pagam alíquotas de importação de 35%, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega .
"O Brasil está pleiteando uma lista maior de produtos que possam ter uma tarifa de importação de 35% e temos a possibilidade de chegar a um acordo", disse Mantega ao desembarcar em Montevidéu, hoje.
Ele explicou que o Brasil já tem uma lista de 100 produtos e a Argentina também. Com a ampliação das atuais listas, segundo o ministro, os países do Mercosul poderão se proteger das importações que provocam danos às indústrias locais. "Com isso poderemos fazer uma defesa melhor, num momento em que todos os países estão sendo invadidos por mercadorias de outras nações."
Mantega mencionou que os principais produtos dessa lista são: bens de capital, têxteis e produtos químicos. Logo mais, às 18 horas (pelo horário de Brasília), o ministro da Fazenda vai se reunir com os demais colegas do Mercosul e dos países associados para fazer uma avaliação "da conjuntura mundial e seus reflexos na América do Sul e na América Latina". Além disso, continuou o ministro, eles irão discutir questões comuns, apoios mútuos e desenvolvimento do comércio.
O que está dificultando as negociações em torno dessa lista é a posição do Uruguai, que quer obter garantias da Argentina para a livre circulação de seus bens no mercado vizinho. O Uruguai pretende que sejam reduzidas as barreiras de importação impostas pela Argentina.