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Mantega mantém redução de IPI para veículos até dezembro

A continuidade da tarifa menor foi anunciada após o ministro se reunir com representantes do setor de fabricação de automóveis

Mantega: "Houve uma diminuição de crédito e um encarecimento nesse período", diz ministro (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 18h01.

São Paulo - O ministro da Fazenda , Guido Mantega , anunciou nesta segunda-feira, 30, a manutenção da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Com isso, a alíquota para carros com motor 1.0, que deveria voltar a 7%, vai continuar em 3%. Para veículos como motor flex até 2.0, a alíquota retornaria para 11%, mas será mantida em 9%.

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As alíquotas deveriam voltar ao normal amanhã, 1º de julho. A manutenção das atuais tarifas foi prorrogada até dezembro.

A continuidade da tarifa menor foi anunciada após o ministro se reunir com representantes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

As montadoras têm sofrido com alto nível de estoques e reduziram em 18% a produção de veículos nas linhas de montagem em maio, na comparação com o mesmo mês de 2013.

Segundo Mantega, na reunião, que também contou com a participação da Fenabrave, foi feito uma avaliação sobre o setor neste primeiro semestre.

De acordo com o ministro, "uma série de motivos, entre os quais, a questão do crédito", influenciou negativamente.

"Houve uma diminuição de crédito e um encarecimento nesse período e também no período mais atual", disse Mantega.

O ministro afirmou ainda que a Copa, "apesar de estar sendo um sucesso" e de ser boa para o País, tem impactos negativos no setor.

"Foram sete dias úteis a menos, o que influenciou as vendas", disse. "Temos que tomar as medidas para viabilizar um segundo semestre melhor."

Segundo Mantega, há uma certa semelhança entre o primeiro semestre do ano passado e o deste ano.

"Estamos trabalhando com uma projeção que, este ano, seja semelhante ao ano passado", completou.

"Com a manutenção, podemos ter um segundo semestre melhor", disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan. Segundo o dirigente, ainda não há como antecipar os dados de junho, que serão conhecidos no próximo dia 7.

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