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Mantega diz que espera fim de incentivos nos EUA

Ministro espera que Ben Bernanke mostre que a política de expansão monetária da autoridade norte-americana não continuará

Fluxo de recursos, segundo Mantega, atrapalha a economia brasileira, provocando inflação (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 11h48.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que espera que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, sinalize que a política de expansão monetária da autoridade norte-americana não continuará. Bernanke concede hoje entrevista coletiva durante o período da tarde, após o Fed anunciar sua decisão sobre a taxa de juros no país.

"Espero que ele diga que não vai continuar com um quantitative easing número 3 (QE3), de modo que tenhamos a expectativa de redução do fluxo de recursos monetários que atrapalha vários países e que, inclusive, causa inflação no Brasil e em outros países", afirmou o ministro, em referência à liquidez artificial criada pela estratégia extremamente frouxa do Fed. Essa estratégia foi criada para incentivar a economia durante o período de crise.

Mantega não quis avaliar se a queda da cotação do dólar ante o real, já abaixo de R$ 1,57, é reflexo da expectativa do mercado em relação ao discurso de Bernanke. "Vamos esperar a fala dele para depois avaliar", concluiu.

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"Espero que ele diga que não vai continuar com um quantitative easing número 3 (QE3), de modo que tenhamos a expectativa de redução do fluxo de recursos monetários que atrapalha vários países e que, inclusive, causa inflação no Brasil e em outros países", afirmou o ministro, em referência à liquidez artificial criada pela estratégia extremamente frouxa do Fed. Essa estratégia foi criada para incentivar a economia durante o período de crise.

Mantega não quis avaliar se a queda da cotação do dólar ante o real, já abaixo de R$ 1,57, é reflexo da expectativa do mercado em relação ao discurso de Bernanke. "Vamos esperar a fala dele para depois avaliar", concluiu.

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