Economia

Mantega: Brasil tem condições de repetir o desempenho de 2010

Naquele ano, o PIB brasileiro registrou um crescimento recorde de 7,5%

Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa e o empresário João Doria Jr. conversam com Mantega antes da premiação (Gustavo Kahil)

Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa e o empresário João Doria Jr. conversam com Mantega antes da premiação (Gustavo Kahil)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2012 às 21h33.

São Paulo – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou o preparo do Brasil para enfrentar a crise internacional – e afirmou que o país está mais preparado do que em 2008. “Superamos uma crise pior em 2008 e estamos em condições de ter um desempenho próximo ao grande ano de 2010”, disse Mantega. O ministro participou da premiação Melhores e Maiores, realizada pela revista EXAME na noite de hoje, em São Paulo.

Em 2010, o PIB brasileiro registrou um crescimento recorde de 7,5%. Em 2012, a previsão do boletim Focus, que mede a expectativa do mercado, caiu novamente nessa semana, para 2,05%. Mantega não divulgou sua previsão para 2012, mas tem afirmado que o país pode crescer entre 3,5% e 4% no segundo semestre. 

“Nos últimos trimestres crescemos bem abaixo da nossa capacidade por causa do impacto da crise”, disse Mantega. No primeiro trimestre desse ano, o PIB brasileiro cresceu 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2011. 

“Na crise 2008 e 2009 o governo agiu com eficácia e quem percebeu isso antes lucrou e ganhou mercado”, disse Mantega, sugerindo que os empresários abram os olhos para aproveitar oportunidades que se colocam no Brasil. “Não foram poucos que criticaram as ações do governo (no início da crise internacional), classificando de demasiado pessimista, hoje está claro que nosso diagnóstico estava correto”, afirmou o Ministro. 

O ministro destacou as medidas adotadas pelo governo, como a queda dos juros e a desvalorização do real. Mantega afirmou que o governo ainda quer melhorar o sistema tributário brasileiro e diminuir o peso dos impostos sobre consumo e produção – além de manter o equilíbrio das contas públicas. 

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