Economia

Mantega: Brasil defende ampliação de moedas do SDR

País quer ampliação de Direitos Especiais de Saque, a moeda do Fundo Monetário Internacional

O ministro lembrou que, na primeira fase da crise, em 2009, o FMI atendeu a demanda brasileira e injetou cerca de US$ 250 bilhões, com os SDRs (Alexandre Battibugli/EXAME)

O ministro lembrou que, na primeira fase da crise, em 2009, o FMI atendeu a demanda brasileira e injetou cerca de US$ 250 bilhões, com os SDRs (Alexandre Battibugli/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 13h19.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou hoje que o Brasil tem proposto mais emissão de Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), a moeda do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Isso significa uma nova moeda que entra em circulação", afirmou, após solenidade de sanção da lei que amplia o Supersimples. "Isso é recurso nas mãos dos países que eles podem descontar", ressaltou.

Mantega também destacou que o Brasil tem defendido a ampliação de moedas que compõem a cesta do SDR. Atualmente, a cesta é composta por apenas quatro moedas: dólar americano, o iene, a libra esterlina e o euro. "Nós estamos pleiteando que se coloquem mais moedas de países representativos economicamente, como o real e a moeda chinesa (Yuan)", afirmou.

Mantega disse não ter conhecimento se o FMI divulgará este mês os critérios para a inclusão de novas moedas na cesta que compõe os Direitos Especiais de Saque, conforme antecipou uma alta fonte do Fundo à Agência Estado. "Não sei se sai este mês, mas a gente vai continuar batalhando neste sentido", afirmou.

O ministro lembrou que, na primeira fase da crise, em 2009, o FMI atendeu a demanda brasileira e injetou cerca de US$ 250 bilhões, com os SDRs, em bancos centrais do mundo inteiro para que fortalecessem suas reservas de divisas, aumentando a liquidez do sistema financeiro.

Acompanhe tudo sobre:FMIGuido MantegaMinistério da FazendaMoedasPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto