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Mais recursos ao FMI só com mais poder, diz Mantega

Mantega afirmou que o debate sobre os recursos, que estava na casa de US$ 600 bilhões, diminuiu recentemente para o patamar de US$ 400 bilhões

Mantega reforçou ainda que o Brasil não irá contribuir com mais recursos para o FMI caso as reformas já votadas e aprovadas não sejam levadas adiante (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 14h52.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a defender nesta segunda-feira que o Brasil poderá injetar mais recursos no Fundo Monetário Internacional (FMI), desde que o dinheiro extra gere mais poder para o Brasil no órgão. Ao citar que um dos temas da reunião do Fundo que acontece nos próximos dias será a necessidade de entrada de capital, Mantega comentou que a ajuda do País está vinculada à hipótese de "a partir das reformas, os recursos se transformarem em participação do Brasil na instituição".

Mantega afirmou que o debate sobre os recursos, que estava na casa de US$ 600 bilhões, diminuiu recentemente para o patamar de US$ 400 bilhões. "O Brasil só colocará mais recursos caso haja participação forte (na injeção) dos europeus, caso eles tenham cumprido essas providências para tornar mais segura e mais estável a economia europeia", disse a jornalistas.

Anunciada nesta manhã, a escolha do Brasil pela candidatura da ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, para a presidência do Banco Mundial (Bird), reflete também certo descontentamento com o FMI, de acordo com o ministro. "O Fundo está demorando a fazer reformas que deem mais poder de decisão e participação aos países emergentes."

Segundo o ministro, a nova direção do FMI estaria dando sinais de que pode não cumprir a agenda de reformas aprovada pelo G-20 na reunião de Seul, Coreia do Sul, no ano passado. "Vamos insistir para que agenda seja cumprida, para que possamos continuar contribuindo para um fundo mais sólido", acrescentou.

Mantega reforçou ainda que o Brasil não irá contribuir com mais recursos para o FMI caso as reformas já votadas e aprovadas não sejam levadas adiante. "Eu sinto certa reticência dos países europeus. Eles querem dinheiro, mas não querem levar adiante as reformas. Portanto, não vamos colocar mais recursos", ironizou.

Questionado sobre outros temas, Mantega não quis falar sobre atividade econômica, inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal e a nacionalização da YPF na Argentina.

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Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , voltou a defender nesta segunda-feira que o Brasil poderá injetar mais recursos no Fundo Monetário Internacional (FMI), desde que o dinheiro extra gere mais poder para o Brasil no órgão. Ao citar que um dos temas da reunião do Fundo que acontece nos próximos dias será a necessidade de entrada de capital, Mantega comentou que a ajuda do País está vinculada à hipótese de "a partir das reformas, os recursos se transformarem em participação do Brasil na instituição".

Mantega afirmou que o debate sobre os recursos, que estava na casa de US$ 600 bilhões, diminuiu recentemente para o patamar de US$ 400 bilhões. "O Brasil só colocará mais recursos caso haja participação forte (na injeção) dos europeus, caso eles tenham cumprido essas providências para tornar mais segura e mais estável a economia europeia", disse a jornalistas.

Anunciada nesta manhã, a escolha do Brasil pela candidatura da ministra das Finanças da Nigéria, Ngozi Okonjo-Iweala, para a presidência do Banco Mundial (Bird), reflete também certo descontentamento com o FMI, de acordo com o ministro. "O Fundo está demorando a fazer reformas que deem mais poder de decisão e participação aos países emergentes."

Segundo o ministro, a nova direção do FMI estaria dando sinais de que pode não cumprir a agenda de reformas aprovada pelo G-20 na reunião de Seul, Coreia do Sul, no ano passado. "Vamos insistir para que agenda seja cumprida, para que possamos continuar contribuindo para um fundo mais sólido", acrescentou.

Mantega reforçou ainda que o Brasil não irá contribuir com mais recursos para o FMI caso as reformas já votadas e aprovadas não sejam levadas adiante. "Eu sinto certa reticência dos países europeus. Eles querem dinheiro, mas não querem levar adiante as reformas. Portanto, não vamos colocar mais recursos", ironizou.

Questionado sobre outros temas, Mantega não quis falar sobre atividade econômica, inflação, Lei de Responsabilidade Fiscal e a nacionalização da YPF na Argentina.

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