Economia

Mais 16,5 milhões de chineses saem da pobreza

Os chineses que vivem com menos de 2.300 yuan (280 euros) por ano correspondem agora a 6% da população do país


	Chineses: nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu, em média, cerca de 10% ao ano
 (China Photos/Getty Images)

Chineses: nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu, em média, cerca de 10% ao ano (China Photos/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 06h26.

Brasília - O número de chineses vivendo abaixo da linha de pobreza diminuiu 16,5 milhões em 2013, para 82,49 milhões, anunciou o Gabinete Nacional de Estatísticas da China nessa segunda-feira (24). No conjunto, os chineses que vivem com menos de 2.300 yuan (280 euros) por ano correspondem agora a 6% da população do país.

O rendimento anual disponível per capita entre a população urbana (53,73% do país) cresceu 7% em relação a 2012, para 26.955 yuan (3.200 euros), indicou a mesma fonte.

Nas zonas rurais, a subida foi maior (9,3%), mas o rendimento continua muito aquém do que se ganha nas áreas urbanas: apenas 8.896 yuan (1.060 euros).

Milhões de chineses saíram da linha de pobreza desde que o país adotou a política de reforma econômica e abertura ao exterior, no fim da década de 70, em um processo sem precedentes na história.

Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu, em média, cerca de 10% ao ano, tornando-se a segunda maior do mundo, depois dos Estados Unidos.

A China, contudo, continua a assumir-se como país em desenvolvimento, com um Produto Interno Bruto per capita de cerca de US$ 6 mil, menos de um terço do valor registrado em Portugal. Com informações da Agência Lusa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoPobreza

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame