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Maduro anuncia entrada "definitiva" da Venezuela no Mercosul

A Venezuela entrou no Mercosul como membro pleno depois que o Paraguai, cujo Senado tinha bloqueado a entrada venezuelana, foi suspenso pela destituição de Fernando Lugo

Nicolás Maduro: o vice-presidente anunciou que as negociações das tarifas do Mercosul, as quais seu país deverá seguir a partir do próximo ano, foram encerradas  (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 06h37.

Caracas - O vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que as negociações das tarifas do Mercosul , as quais seu país deverá seguir a partir do próximo ano, foram encerradas na Argentina, o que confirma a "entrada total e definitiva" da Venezuela no bloco.

"Amanhã (sexta-feira), no Diário Oficial, essas resoluções históricas saem aprovadas pelo Conselho de Ministros revolucionários do Governo do presidente Hugo Chávez, o que será a concretização de nossa entrada total e definitiva no Mercosul", afirmou Maduro em um discurso televisionado.

"O texto refletirá as negociações dos membros da Comissão Presidencial venezuelana do Mercosul, as quais terminaram ontem em Buenos Aires e que já selaram os acordos definitivos para que, a partir do dia 1º de janeiro, entrem em funcionamento as novas tarifas e as novas relações comerciais com a Argentina, Brasil e Uruguai", completou.

Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai são membros pleno do Mercosul, embora este último país encontra-se suspenso desde o último dia 31 de junho.

A Venezuela entrou no Mercosul como membro pleno depois que o Paraguai, cujo Senado tinha bloqueado a entrada venezuelana, acabou sendo suspenso pela destituição de Fernando Lugo da Presidência.


A entrada da Venezuela tinha sido aprovada em 2006 pelos membros do Mercosul e, posteriormente, referendada pelos Parlamentos da Argentina, Uruguai e Brasil. A entrada da Venezuela só não tinha sido concretizada até junho devido à falta de aprovação do Congresso paraguaio.

O ministro de Indústrias da Venezuela, Ricardo Menéndez, que também é vice-presidente do Executivo de Chávez para a Área Econômico Produtiva, informou no último dia 11 de dezembro que o governo de Chávez tinha feito um acordo de proteção de 1.388 códigos tarifários com a Argentina e o Brasil, medida necessária para evitar um possível colapso no Mercado Comum do Mercosul.

Na última Cúpula do Mercosul, realizada no início de dezembro no Brasil - a primeira tendo a Venezuela como membro pleno do bloco - foi decidido que a Venezuela adotaria a Tarifa Externa Comum (AEC) para 28% do universo de produtos do Mercosul.

As tarifas dos 72% produtos restantes serão adotadas gradualmente em outros três períodos anuais, que serão completados somente no primeiro semestre de 2016.

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"Amanhã (sexta-feira), no Diário Oficial, essas resoluções históricas saem aprovadas pelo Conselho de Ministros revolucionários do Governo do presidente Hugo Chávez, o que será a concretização de nossa entrada total e definitiva no Mercosul", afirmou Maduro em um discurso televisionado.

"O texto refletirá as negociações dos membros da Comissão Presidencial venezuelana do Mercosul, as quais terminaram ontem em Buenos Aires e que já selaram os acordos definitivos para que, a partir do dia 1º de janeiro, entrem em funcionamento as novas tarifas e as novas relações comerciais com a Argentina, Brasil e Uruguai", completou.

Argentina, Brasil, Uruguai, Venezuela e Paraguai são membros pleno do Mercosul, embora este último país encontra-se suspenso desde o último dia 31 de junho.

A Venezuela entrou no Mercosul como membro pleno depois que o Paraguai, cujo Senado tinha bloqueado a entrada venezuelana, acabou sendo suspenso pela destituição de Fernando Lugo da Presidência.


A entrada da Venezuela tinha sido aprovada em 2006 pelos membros do Mercosul e, posteriormente, referendada pelos Parlamentos da Argentina, Uruguai e Brasil. A entrada da Venezuela só não tinha sido concretizada até junho devido à falta de aprovação do Congresso paraguaio.

O ministro de Indústrias da Venezuela, Ricardo Menéndez, que também é vice-presidente do Executivo de Chávez para a Área Econômico Produtiva, informou no último dia 11 de dezembro que o governo de Chávez tinha feito um acordo de proteção de 1.388 códigos tarifários com a Argentina e o Brasil, medida necessária para evitar um possível colapso no Mercado Comum do Mercosul.

Na última Cúpula do Mercosul, realizada no início de dezembro no Brasil - a primeira tendo a Venezuela como membro pleno do bloco - foi decidido que a Venezuela adotaria a Tarifa Externa Comum (AEC) para 28% do universo de produtos do Mercosul.

As tarifas dos 72% produtos restantes serão adotadas gradualmente em outros três períodos anuais, que serão completados somente no primeiro semestre de 2016.

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