Macri fala de reformas e pede que argentinos pensem a longo prazo
O presidente pediu um voto de confiança ao reconhecer que o resultado econômico de suas reformas ainda não chegou para "muitíssimos argentinos"
EFE
Publicado em 21 de julho de 2017 às 20h26.
Última atualização em 21 de julho de 2017 às 20h45.
Buenos Aires - O presidente da Argentina , Mauricio Macri , admitiu a lentidão das reformas adotadas durante seu mandato, mas pediu confiança aos argentinos para construir "bases sérias pensando no médio e longo prazo".
Em um ato de campanha da coligação Mudemos na cidade de Mendoza (oeste), onde foram apresentados os candidatos às eleições primárias do próximo mês, o presidente reconheceu que "o resultado econômico ainda não chegou para muitíssimos argentinos", mas se justificou ao dizer que assumiu o governo "após cinco anos de estagnação".
"Não se constrói um país em 15 meses", afirmou Macri, que pediu o voto dos argentinos porque "estamos na boa direção".
O presidente reduziu o aumento do crédito hipotecário como mostra de que o país agora começa a ser confiável e credível; unido a um crescimento do PIB que estimou em mais de 3% para 2017, e à geração de emprego.
"Já tentamos mentindo, buscando o atalho, nos isolando do mundo", foi a crítica do líder da Mudemos em referência ao governo anterior - liderado por Cristina Kirchner -, e definiu as primárias como um pleito entre "mentiras e verdade" e entre "corrupção e transparência".
"Não queremos viver mais com um INDEC (Instituto Nacional de Estatística e Censos) que nos diga o que queremos ouvir, por mais que seja uma mentira gigantesca", afirmou Macri, que assegurou que, sob sua gestão, foi possível conhecer o alcance real da pobreza e da insegurança.
Nas primárias de agosto será escolhida a lista de candidatos de cada partido ou coligação que concorrerá nas eleições legislativas de outubro.