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Liquidação de energia tem inadimplência de 56,34%

A expectativa de que o nível de inadimplência ficaria acima dos 50%, mas não muito diferente desse número, foi antecipada na terça

Energia: origem do problema está no processo de judicialização pelo qual passa o setor elétrico (Rodolfo Goulart sabatino/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 19h42.

São Paulo - A liquidação financeira do mercado de curto prazo de energia referente aos meses de julho e agosto foi concluída nesta semana com uma taxa de inadimplência de 56,34%.

A operação movimentou R$ 1,864 bilhão dos R$ 4,279 bilhões contabilizados, de acordo com dados divulgados hoje pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A expectativa de que o nível de inadimplência ficaria acima dos 50%, mas não muito diferente desse número, foi antecipada na terça-feira pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O número, dessa forma, fica distante do cenário mais pessimista que chegou a ser comentado no mercado nos últimos dias, quando surgiram porcentuais de inadimplência próximos a 80% ou 90%.

A inadimplência, contudo, continua elevada. A origem do problema está no processo de judicialização pelo qual passa o setor elétrico, explicado pelo problema de déficit de geração hídrico que atinge os geradores elétricos.

Empresas e entidades que reúnem os geradores obtiveram na Justiça liminares que limitavam o impacto do déficit a zero ou a 5%.

O ganho de causa mobilizou um outro grupo de empresas e entidades, incluindo os representantes das distribuidoras, que se protegeram contra o efeito provocado pelas liminares obtidas pelos geradores.

Em função da disputa judicial, explica a CCEE, um total de R$ 2,204 bilhões, ou 51,62% da taxa de inadimplência, estava associado às liminares.

Descontado tal valor, a inadimplência real da liquidação financeira foi de 4,72%, ou R$ 201,7 milhões, segundo a câmara.

O governo ainda busca uma solução para resolver o problema do déficit de geração, conhecido pela sigla GSF, e evitar, dessa forma, que apenas um pequeno grupo de empresas, não protegidas por liminares, assumam uma participação elevada no rateio das liquidações financeiras.

Conta Bandeira

A CCEE também informou nesta quinta-feira, 15, que a liquidação financeira referente à Conta Bandeiras movimentou R$ 603,9 milhões, o que representa uma adimplência de 98,7% em relação ao valor total de R$ 611,8 milhões.

A liquidação referente aos meses de julho e agosto foi concluída com o repasse integral do valor a ser destinado a 17 distribuidoras de energia credoras na liquidação.

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São Paulo - A liquidação financeira do mercado de curto prazo de energia referente aos meses de julho e agosto foi concluída nesta semana com uma taxa de inadimplência de 56,34%.

A operação movimentou R$ 1,864 bilhão dos R$ 4,279 bilhões contabilizados, de acordo com dados divulgados hoje pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A expectativa de que o nível de inadimplência ficaria acima dos 50%, mas não muito diferente desse número, foi antecipada na terça-feira pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O número, dessa forma, fica distante do cenário mais pessimista que chegou a ser comentado no mercado nos últimos dias, quando surgiram porcentuais de inadimplência próximos a 80% ou 90%.

A inadimplência, contudo, continua elevada. A origem do problema está no processo de judicialização pelo qual passa o setor elétrico, explicado pelo problema de déficit de geração hídrico que atinge os geradores elétricos.

Empresas e entidades que reúnem os geradores obtiveram na Justiça liminares que limitavam o impacto do déficit a zero ou a 5%.

O ganho de causa mobilizou um outro grupo de empresas e entidades, incluindo os representantes das distribuidoras, que se protegeram contra o efeito provocado pelas liminares obtidas pelos geradores.

Em função da disputa judicial, explica a CCEE, um total de R$ 2,204 bilhões, ou 51,62% da taxa de inadimplência, estava associado às liminares.

Descontado tal valor, a inadimplência real da liquidação financeira foi de 4,72%, ou R$ 201,7 milhões, segundo a câmara.

O governo ainda busca uma solução para resolver o problema do déficit de geração, conhecido pela sigla GSF, e evitar, dessa forma, que apenas um pequeno grupo de empresas, não protegidas por liminares, assumam uma participação elevada no rateio das liquidações financeiras.

Conta Bandeira

A CCEE também informou nesta quinta-feira, 15, que a liquidação financeira referente à Conta Bandeiras movimentou R$ 603,9 milhões, o que representa uma adimplência de 98,7% em relação ao valor total de R$ 611,8 milhões.

A liquidação referente aos meses de julho e agosto foi concluída com o repasse integral do valor a ser destinado a 17 distribuidoras de energia credoras na liquidação.

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