Economia

Light aposta em programas sociais contra fraudes de energia

A empresa selecionou as 500 moradias mais precárias das comunidades do Caju e do Vidigal, no Rio de Janeiro, e fez gratuitamente reformas nas instalações internas para torná-las modelos de uso racional de energia para toda a comunidade

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h36.

A Light, distribuidora de energia elétrica na região metropolitana do Rio de Janeiro, além do uso de tecnologia para combater as fraudes praticadas por grandes consumidores, mantém programas sociais, de cunho educativo e comunitário. Esses programas são voltados principalmente para a população de baixa renda, onde predominam as ligações clandestinas chamadas de "gatos".

Um dos programas é o Light nas Escolas, levado em 2003 a 40 instituições de ensino da Baixada Fluminense. O programa proporciona a alunos, pais e professores um aprendizado interativo sobre o uso eficiente da energia elétrica, com a realização de oficinas de arte, palestras, distribuição de cartilhas, apresentação de peça teatral e vídeo.

Em janeiro deste ano, foi iniciado outro projeto da Light, o Comunidade Eficiente. Levado para 10 000 moradores das comunidades do Caju e do Vidigal, na cidade do Rio de Janeiro, mostrou orientações práticas sobre o uso racional da energia elétrica e conforto ambiental. A Light selecionou as 500 moradias mais precárias das comunidades e fez, gratuitamente, reformas nas instalações internas destas casas para reduzir a perda de energia, os riscos de acidentes e incêndio e orientar os moradores sobre como aumentar a entrada de luminosidade natural e de ventilação nas partes internas, permitindo assim a economia de energia. A idéia é que essas residências sirvam de exemplo para toda a comunidade.

Coletor solar

Outra iniciativa da Light é a instalação gratuita em comunidades carentes da Baixada Fluminense de 2 750 sistemas de aquecimento com coletores solares. O projeto, chamado de A Era da Energia Solar, tem o objetivo de reduzir entre a população de baixa renda o uso do chuveiro elétrico -- um dos grandes vilões do consumo de energia --, permitindo uma economia de até 30% na conta de luz dos moradores. Com a iniciativa, a empresa também espera melhorar o fornecimento de energia em comunidades onde normalmente há grande incidência de ligações clandestinas e conseqüente sobrecarga no sistema.

Delegacia

No Rio de Janeiro, desde que a Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) foi criada, em 2002, já foram feitos 2 706 registros de ocorrência de fraudes e ligações clandestinas de energia elétrica.

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