Economia

Leilões do pré-sal terão disputa acirrada, diz diretor da ANP

Ao todo, dez empresas foram habilitadas para a 2ª Rodada e 14 para a 3ª Rodada, que acontecerão no próximo dia 27

Pré-sal: neste ano, a ANP vai estrear um novo formato de leilão (Petrobras/Divulgação)

Pré-sal: neste ano, a ANP vai estrear um novo formato de leilão (Petrobras/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 13h33.

Rio - Para o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, os leilões de pré-sal da próxima semana serão disputados e, para algumas áreas, a disputa será acirrada.

"O pré-sal é extraordinário. Vai atrair muitas empresas. Mas também demanda muito investimento e tecnologia. Então, a expectativa é que atraia grandes empresas", afirmou, após participar da cerimônia de posse do novo diretor da agência, Cesário Cecchi.

Ao todo, dez empresas foram habilitadas para a 2ª Rodada e 14 para a 3ª Rodada, que acontecerão no próximo dia 27.

Neste ano, a ANP vai estrear um novo formato de leilão, com uma oportunidade de repescagem, ao final das 2ª e 3ª rodadas, para que novas ofertas sejam apresentadas para as áreas que sobraram.

Oddone diz que a agência aprendeu no último leilão, quando muitas empresas deixaram de levar áreas por conta de erros burocráticos das empresas, como apresentar o envelope errado, relativo a outra área que não era a que estava sendo ofertada.

Ele informou também que a agência vai ser mais seletiva na oferta de áreas na 15ª Rodada, prevista para acontecer em março no ano que vem. Segundo o diretor-geral, devem ser menos de cem, bem abaixo da 14ª Rodada, em que foram oferecidas mais de 200. A intenção é promover duas concorrências no mesmo leilão: uma para terra e outra para mar.

O diretor-geral da agência ainda falou sobre a licitação da plataforma de Libra, que teve o conteúdo local revisto e que poderá ser transformado novamente após concluída a nova regulamentação que trata da aquisição de produtos e serviços nacionais. Ele ainda informou que a ANP não estuda qualquer pedido de revisão de conteúdo local para a plataforma que será instalada na área de Sépia, pré-sal da Bacia de Santos.

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