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Leilão de usinas da Cemig vai aumentar eficiência, diz Meirelles

O governo federal arrecadou R$ 12,1 bilhões com o leilão das usinas da Cemig

Henrique Meirelles: segundo o ministro, plano de plano de concessões "irá modernizar os serviços no país" (Ueslei Marcelino/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de setembro de 2017 às 15h00.

As concessões das quatro usinas hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), leiloadas hoje (27), vão gerar mais investimentos, com maior eficiência para a população, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles .

"Outros leilões vão ocorrer nos próximos meses dentro do plano de concessões que irá modernizar os serviços no país", disse o ministro pelo Twitter após o resultado do leilão. "A retomada da economia começa a dar frutos também ao criar ambiente para a atração dos investimentos estrangeiros", destacou.

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O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, destacou a participação de grupos internacionais no leilão, o que, segundo ele, "demonstra confiança na economia do país". Também por meio do Twitter, Oliveira acrescentou que o "resultado do leilão reforça que governo tem adotado projeções seguras a respeito das receitas".

O governo federal arrecadou R$ 12,1 bilhões com o leilão das usinas da Cemig. O primeiro lote, da hidrelétrica de São Simão, em Goiás e Minas Gerais, foi arrematado pelo grupo chinês Spic Pacif Energy PTY, única proposta oferecida, por R$ 7,18 bilhões, com ágio de 6,51%.

Venceu a disputa pelo segundo lote, referente à hidrelétrica Jaguara, em Minas Gerais e São Paulo, o Consórcio Engie Brasil Minas Geração, por R$ 2,17 bilhões, ágio de 13,59%.

O Consórcio Engie também arrematou o terceiro lote, da hidrelétrica de Miranda, em Minas Gerais, por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%.

O último lote, de Volta Grande, em Minas Gerais e São Paulo, foi arrematado pela Enel Brasil S.A., com ágio de 9,84% e valor de R$ 1,4 bilhão. Todos os contratos têm prazo de 30 anos.

O montante arrecadado será usado pelo governo para tentar fechar as contas deste ano, com o déficit previsto de R$ 159 bilhões.

Disputa

O processo de leilão das usinas tem sido marcado por disputas envolvendo a Cemig e o governo. As concessões das hidrelétricas serão encerradas este ano, mas, para o governo estadual, os contratos em vigor preveem a renovação automática.

Em agosto, o governo de Minas Gerais e a Cemig lançaram uma campanha virtual contra o leilão das hidrelétricas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande.

Sob o slogan Mexeu com Minas, mexeu comigo, a iniciativa convidava os mineiros a se engajarem na disputa para que a Cemig pudesse renovar as concessões de suas usinas.

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