Economia

Lançamentos e vendas de imóveis acumulam alta de janeiro a julho

No período, crescimento foi de 21,4% para lançamentos e 11,6% para vendas

Os lançamentos de imóveis de alto e médio padrão cresceram 103,6% (Germano Lüders/Site Exame)

Os lançamentos de imóveis de alto e médio padrão cresceram 103,6% (Germano Lüders/Site Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2018 às 16h23.

São Paulo - Os lançamentos e as vendas de imóveis crescem 21,4% e 11,6%, respectivamente, de janeiro a julho na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Segundo o levantamento, os lançamentos de imóveis novos somaram 45.113 unidades nos sete primeiros meses deste ano, enquanto as vendas no período atingiram 64.065 unidades. Apenas em julho, os lançamentos totalizaram 4.169 unidades, representando uma queda de 37,1% sobre o mesmo mês do ano passado. Já as vendas, em julho, totalizaram 8.514 unidades, alta de 11,5%.

Nos últimos doze meses encerrados em julho, foram lançadas 90.463 unidades, uma expansão de 23,9%. No mesmo intervalo, as vendas atingiram 116.074 unidades, uma expansão de +13%.

No acumulado de janeiro a julho, os lançamentos de imóveis de alto e médio padrão cresceram 103,6% e os de imóveis enquadrados no Minha Casa Minha Vida (MCMV) subiram 1,5%. Já as vendas no acumulado de 2018 recuaram 2,8% no segmento de alto e médio padrão, enquanto no MCMV subiram 19,6%.

As vendas líquidas (já descontados os distratos) somaram 5.626 unidades (+16,5%) em julho, enquanto no acumulado de janeiro a julho atingiram 47.139 unidades (+27,8%).

Conforme a pesquisa, a relação entre os distratos e as vendas no acumulado deste ano está em 26,4%. Especialmente, no segmento de médio e alto padrão está em 34,2% e no MCMV atinge 17,4%. Apenas em julho, o total de distratos foi de 2.887 unidades representando 33,9% das vendas.

Acompanhe tudo sobre:FipeImóveisVendas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor