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Lagarde se mostra preocupada com ventos que sopram no Brasil

"A situação econômica (do Brasil) é muito preocupante", afirmou Lagarde sobre a recessão brasileira, que o Fundo previu que será de 3,8% este ano

Christine Lagarde: "Esperamos que, do modo que for, se elimine a incerteza" (Ruben Sprich / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 12h52.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, reconheceu nesta quinta-feira que "sopram ventos muito frios" no Brasil, destacando a necessidade de a política macroeconômica do país voltar a "um terreno estável"

"A situação econômica (do Brasil) é muito preocupante", afirmou Lagarde sobre a recessão brasileira, que o Fundo previu que será de 3,8% este ano.

Sobre a crise política brasileira, a diretora do FMI afirmou: "Esperamos que, do modo que for, se elimine a incerteza", e as autoridades devolvam a política macroeconômica a "um terreno estável".

Em seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado na terça-feira, o Fundo apontou que "as incertezas domésticas continuam restringindo a capacidade do governo para formular e executar políticas", em referência à crise política que se vive no país e que está dificultando tomadas de decisões.

"A recessão no Brasil é fruto de uma confluência de fatores: queda dos preços de matérias-primas, fraqueza da confiança que vem do atraso no ajuste fiscal", explicou Oya Celasun, chefe de estudos do Departamento de Pesquisa do Fundo.

Para 2017, o Fundo previu um crescimento de 0% no Brasil.

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Em seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado na terça-feira, o Fundo apontou que "as incertezas domésticas continuam restringindo a capacidade do governo para formular e executar políticas", em referência à crise política que se vive no país e que está dificultando tomadas de decisões.

"A recessão no Brasil é fruto de uma confluência de fatores: queda dos preços de matérias-primas, fraqueza da confiança que vem do atraso no ajuste fiscal", explicou Oya Celasun, chefe de estudos do Departamento de Pesquisa do Fundo.

Para 2017, o Fundo previu um crescimento de 0% no Brasil.

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