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Lagarde defende ministro de finanças único para zona do euro

Conscientes da grave crise, os líderes da União Europeia se reunirão em uma cúpula nos dias 28 e 29 de junho

Moedas de euro (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h03.

Paris - A zona do euro precisa de um ministro das finanças comum e deveria considerar a emissão de bônus para ajudar o bloco de países a sair da crise econômica, disse a diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

"Temos que ir além da união monetária para unir as políticas orçamentárias, também com ferramentas de monitoramento para o setor financeiro num sentido amplo e com mecanismos para resolver as crises bancárias. E isso estaria nas mãos de uma autoridade da zona do euro e não dos bancos centrais nacionais," disse Lagarde ao jornal Liberacion em uma entrevista publicada no sábado.

Conscientes da grave crise, os líderes da União Europeia se reunirão em uma cúpula nos dias 28 e 29 de junho, quando esperam preparar uma proposta para a união fiscal, embora as sugestões de Lagarde possam causar surpresa.

A Alemanha, o maior contribuinte da zona do euro e que arca com boa parte dos planos de resgate do bloco, insiste que a união fiscal deve ser implementada antes mesmo de se considerarem mudanças mais radicais, como a emissão dos bônus comuns, que poderia expor a área a uma crise maior.

"Minha opinião é que dentro de um curto espaço de tempo, talvez menos do que três meses, será necessário que os europeus, especialmente aqueles dentro da zona do euro, ofereçam fortes indícios da sua vontade coletiva de reforçar a sua união monetária," afirmou Lagarde.

Ao referir-se aos gregos que se preparam para uma eleição que determinará seu futuro na zona do euro, Lagarde disse que era importante expressar a ideia da criação de um Ministério da Fazenda europeu capaz de emitir títulos da dívida para toda região.

"Isso não pode ser feito da noite para o dia, mas é importante avaliar esse principio de coletividade," defendeu.

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"Temos que ir além da união monetária para unir as políticas orçamentárias, também com ferramentas de monitoramento para o setor financeiro num sentido amplo e com mecanismos para resolver as crises bancárias. E isso estaria nas mãos de uma autoridade da zona do euro e não dos bancos centrais nacionais," disse Lagarde ao jornal Liberacion em uma entrevista publicada no sábado.

Conscientes da grave crise, os líderes da União Europeia se reunirão em uma cúpula nos dias 28 e 29 de junho, quando esperam preparar uma proposta para a união fiscal, embora as sugestões de Lagarde possam causar surpresa.

A Alemanha, o maior contribuinte da zona do euro e que arca com boa parte dos planos de resgate do bloco, insiste que a união fiscal deve ser implementada antes mesmo de se considerarem mudanças mais radicais, como a emissão dos bônus comuns, que poderia expor a área a uma crise maior.

"Minha opinião é que dentro de um curto espaço de tempo, talvez menos do que três meses, será necessário que os europeus, especialmente aqueles dentro da zona do euro, ofereçam fortes indícios da sua vontade coletiva de reforçar a sua união monetária," afirmou Lagarde.

Ao referir-se aos gregos que se preparam para uma eleição que determinará seu futuro na zona do euro, Lagarde disse que era importante expressar a ideia da criação de um Ministério da Fazenda europeu capaz de emitir títulos da dívida para toda região.

"Isso não pode ser feito da noite para o dia, mas é importante avaliar esse principio de coletividade," defendeu.

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