Economia

Lagarde: economia vem melhorando, mas riscos persistem

Diretora-gerente do FMI lembrou de recuperação americana e medidas no Japão, mas alertou para "falsa sensação de segurança"


	A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde
 (©afp.com / Eitan Abramovich)

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde (©afp.com / Eitan Abramovich)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2013 às 17h17.

Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse neste domingo que 'uma parte substancial da economia global está melhor atualmente que há um ano', mas os riscos ainda existem e há a necessidade de 'duros ajustes'.

'O crescimento continua ficando mais forte e sendo ampliado nas economias emergentes e em desenvolvimento', considerou Lagarde em discurso transmitido de Hainan (China), onde acontece o Fórum de Boao, conhecido como o 'Davos asiático'.

A diretora-gerente do FMI lembrou que a recuperação está sendo consolidada nos Estados Unidos e elogiou a decisão do Banco do Japão de aprovar medidas extraordinárias de estímulo monetário para frear a deflação e estimular o investimento e o consumo.

'As preocupações sobre o fraco crescimento continuam centradas na Europa. A contínua recessão reflete condições muito difíceis que persistem nos países menores da periferia da eurozona, enquanto algumas nações no núcleo (da moeda única) passam por fraqueza', opinou.

De acordo com Lagarde, houve progressos em vários frentes, mas ainda levará tempo para serem concluídos. Para isso, segundo ela, serão necessários 'duros ajustes em alguns países'.

'Não podemos adormecer com uma falsa sensação de segurança e acreditando que os riscos passaram. Isso seria um erro', alertou.

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeEconomistasFMI

Mais de Economia

Governadores do Nordeste pedem a Pacheco mudança em projeto de renegociação de dívidas

Afinal, o que um medalhista olímpico brasileiro paga de imposto? A Receita responde

Governo prevê economia de quase R$ 5 bi com revisão de benefício a pescadores

Mais na Exame