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Kydland e Prescott ganham Nobel de Economia

Trabalhos sobre política econômica e a evolução dos ciclos econômicos levaram a Real Academia Sueca de Ciências a conferir-lhes o prêmio

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h24.

O norueguês Finn Kydland e o americano Edward Prescott foram os vencedores do Prêmio Nobel de Economia deste ano. Ao anunciar os nomes nesta segunda-feira (11/10), a Real Academia Sueca de Ciências apontou a contribuição dos dois estudiosos para a compreensão de como evoluem os ciclos econômicos e do impacto das políticas econômicas sobre os negócios.

Em 1977, os pesquisadores formularam o chamado "problema da consistência temporal". Segundo sua teoria, os formuladores de políticas públicas devem considerar o risco de obterem o efeito contrário ao que desejam por exemplo, geram inflação quando desejam manter os preços estáveis. Esse fenômeno pode ocorrer, conforme os pesquisadores, se os formuladores de políticas públicas não forem capazes de se anteciparem aos movimentos do mercado.

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Em 1982, Kydland e Prescott criaram um modelo de ciclos econômicos para demonstrar que os fatores do lado dos fornecedores (como tecnologia) também influenciam o mundo dos negócios e a macroeconomia. Até a publicação desse trabalho, a ênfase dos estudos recaía apenas sobre o impacto da evolução da demanda nos ciclos econômicos.

Kydland tem 60 anos de idade e leciona na Carnegie Mellon University, em Pittsburgh. Prescott trabalha no escritório do Federal Reserve em Minneapolis, além de lecionar na Arizona State University. O economista tem 63 anos, segundo o jornal americano The Wall Street Journal.

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