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Juros cobrados de consumidores sofrem impacto da Selic

De setembro para outubro, a taxa de juros para pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual, alcançando 38,3% ao ano

Banco Central: dados do BC também mostram que a taxa do cheque especial subiu 1,2 ponto percentual para 144,5% ao ano (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 12h42.

Brasília – O ciclo de alta da taxa básica, a Selic, tem levado a aumento nos juros cobrados dos consumidores e empresas. De setembro para outubro, a taxa de juros para pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual, alcançando 38,3% ao ano.

No caso das empresas, o crescimento chegou a 0,1 ponto percentual, ficando em 20,8% ao ano, no crédito com recursos livres.

A variação nas taxas de juros cobradas pelos bancos foi divulgada hoje (28) pelo Banco Central (BC).

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa básica pela sexta vez seguida, ao passar de 9,5% para 10% ao ano.

Quando há aumento da Selic , o custo de captação de recursos pelos bancos aumenta e há repasse para os clientes. “As taxas começaram a subir por volta de maio e passaram a ter essa tendência de alta e isso se repetiu em outubro”, disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Em outubro, entre as taxas de juros do crédito com recursos livres, a do crédito pessoal apresentou aumento de 6 pontos percentuais, para 88,1%. De acordo com Maciel, essa taxa costuma oscilar muito.

“É um segmento que incorpora operações com um pouco mais de risco”, acrescentou.

Já no caso do crédito consignado, a alta ficou em 0,3 ponto percentual, ao registrar 24,6% ao ano. Segundo Maciel, no caso do crédito consignado para servidores públicos, há muita competição entre os bancos pelos clientes, o que ajuda a manter a taxa estável.

É uma modalidade de crédito com baixo risco de inadimplência.

Os dados do BC também mostram que a taxa do cheque especial subiu 1,2 ponto percentual para 144,5% ao ano.

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Brasília – O ciclo de alta da taxa básica, a Selic, tem levado a aumento nos juros cobrados dos consumidores e empresas. De setembro para outubro, a taxa de juros para pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual, alcançando 38,3% ao ano.

No caso das empresas, o crescimento chegou a 0,1 ponto percentual, ficando em 20,8% ao ano, no crédito com recursos livres.

A variação nas taxas de juros cobradas pelos bancos foi divulgada hoje (28) pelo Banco Central (BC).

Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa básica pela sexta vez seguida, ao passar de 9,5% para 10% ao ano.

Quando há aumento da Selic , o custo de captação de recursos pelos bancos aumenta e há repasse para os clientes. “As taxas começaram a subir por volta de maio e passaram a ter essa tendência de alta e isso se repetiu em outubro”, disse o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Em outubro, entre as taxas de juros do crédito com recursos livres, a do crédito pessoal apresentou aumento de 6 pontos percentuais, para 88,1%. De acordo com Maciel, essa taxa costuma oscilar muito.

“É um segmento que incorpora operações com um pouco mais de risco”, acrescentou.

Já no caso do crédito consignado, a alta ficou em 0,3 ponto percentual, ao registrar 24,6% ao ano. Segundo Maciel, no caso do crédito consignado para servidores públicos, há muita competição entre os bancos pelos clientes, o que ajuda a manter a taxa estável.

É uma modalidade de crédito com baixo risco de inadimplência.

Os dados do BC também mostram que a taxa do cheque especial subiu 1,2 ponto percentual para 144,5% ao ano.

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