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Juncker: negociação de Grécia e bancos está muito difícil

Chefe dos ministros de Finanças da zona do euro disse que decisões adotadas até agora são 'claramente insuficientes'

"É uma negociação muito difícil" resumiu Juncker (Koichi Kamoshida/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 13h01.

Luxembrugo - As atuais negociações das autoridades da Grécia com o setor privado para uma redução voluntária da dívida do país têm sido "muito difíceis", disse nesta quinta-feira o chefe dos ministros de Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker.

Segundo Juncker, as decisões adotadas na recente reunião europeia de 30 de janeiro em Bruxelas são "claramente insuficientes", disse ele durante uma conversa com estudantes em Luxemburgo.

"Estou negociando (...) com o setor bancário privado e o governo grego a participação do setor privado no desendividamento da Grécia", relatou Juncker, também primeiro-ministro de Luxemburgo, neste diálogo. "É uma negociação muito difícil, o que quer dizer que estou vivendo o último momento agradável do dia (...) já que devo voltar a acompanhar essas negociações", explicou.

As declarações do ministro, no entanto, não coincidem com as de outros responsáveis pelas negociações entre Grécia e os credores privados.

"Continuam as negociações construtivas sobre a redução voluntária" de uma parte da dívida da Grécia, declarou na quarta-feira à noite o porta-voz do lobby bancário internacional (IIF), Frank Vogl.

O presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, garantiu, por sua vez, esta quinta-feira, que um acordo estava "muito próximo", apesar de acrescentar que isso poderia acontecer em alguns "dias ou semanas".

Com relação às medidas adotadas na cúpula de segunda-feira passada em Bruxelas - essencialmente, a adoção de um pacto fiscal que reforça a disciplina comum para fazer frente à crise - Juncker disse que "são claramente insuficientes" e "precisam de verdadeira estratégia".

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Segundo Juncker, as decisões adotadas na recente reunião europeia de 30 de janeiro em Bruxelas são "claramente insuficientes", disse ele durante uma conversa com estudantes em Luxemburgo.

"Estou negociando (...) com o setor bancário privado e o governo grego a participação do setor privado no desendividamento da Grécia", relatou Juncker, também primeiro-ministro de Luxemburgo, neste diálogo. "É uma negociação muito difícil, o que quer dizer que estou vivendo o último momento agradável do dia (...) já que devo voltar a acompanhar essas negociações", explicou.

As declarações do ministro, no entanto, não coincidem com as de outros responsáveis pelas negociações entre Grécia e os credores privados.

"Continuam as negociações construtivas sobre a redução voluntária" de uma parte da dívida da Grécia, declarou na quarta-feira à noite o porta-voz do lobby bancário internacional (IIF), Frank Vogl.

O presidente do Deutsche Bank, Josef Ackermann, garantiu, por sua vez, esta quinta-feira, que um acordo estava "muito próximo", apesar de acrescentar que isso poderia acontecer em alguns "dias ou semanas".

Com relação às medidas adotadas na cúpula de segunda-feira passada em Bruxelas - essencialmente, a adoção de um pacto fiscal que reforça a disciplina comum para fazer frente à crise - Juncker disse que "são claramente insuficientes" e "precisam de verdadeira estratégia".

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