Economia

Irlanda registra crescimento zero no 2º trimestre de 2012

O governo de Dublin esperava um crescimento do PIB em torno de 1%


	Moeda de euro: porém, o PNB (Produto Nacional Bruto) do país registrou crescimento de 2,4% no período, surpreendendo o governo
 (Philippe Huguen/AFP)

Moeda de euro: porém, o PNB (Produto Nacional Bruto) do país registrou crescimento de 2,4% no período, surpreendendo o governo (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2012 às 10h06.

Dublin - A economia da República da Irlanda estagnou durante o segundo trimestre do ano ao experimentar um crescimento zero, depois que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrasse 0,7% nos primeiros três meses de 2012, informou nesta quinta-feira o Escritório Central de Estatísticas (CSO).

De acordo com a entidade, o segundo trimestre do ano registrou um crescimento de 2,4% no Produto Nacional Bruto (PNB), que exclui as contribuições das multinacionais e que, para muitos analistas, é um indicador econômico mais confiável.

Apesar de o governo de Dublin esperar um crescimento do PIB em torno de 1%, essa mencionada alta do PNB foi recebida com certa surpresa, já que esse índice registrou uma queda de 0,1% nos três primeiros do ano.

Em uma comparação com os números obtidos no durante o segundo trimestre de 2011, o PIB irlandês caiu 1,1%, enquanto o PNB cresceu 2,9%, assinala o relatório divulgado hoje.

Entre os principais fatores que frearam a expansão da economia irlandesa aparecem a queda combinada do "volume de atividade" em setores como transporte, logística, software e comunicação, que registrou uma redução de 0,3%.

A redução de 1,7 % da atividade da administração pública e de defesa e de 5,5% da agricultura também justifica essa estagnação. Do outro lado da balança, a indústria, que inclui as manufaturas, energia e construção, registrou um crescimento de 4,6%.

Segundo a CSO, a despesa dos consumidores foi reduzida em 0,4% entre o primeiro e segundo trimestre do ano, ao tempo que a do governo registrou uma queda de 3,9%.

Além disso, o investimento em capital e infraestrutura caiu 29,4% devido, sobretudo, "à falta de investimento em aviões entre esse período". 

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