Economia

Ipea: vulnerabilidade das famílias cai 14,3% em 6 anos

Segundo o instituto, acesso à educação e ao mercado de trabalho melhoraram no país entre 2003 e 2009

O acesso à habitação também melhorou, aponta a pesquisa (Divulgação)

O acesso à habitação também melhorou, aponta a pesquisa (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 19h49.

São Paulo - O acesso das famílias brasileiras à educação e ao mercado de trabalho teve significativa melhora entre 2003 e 2009, o que representa avanço na qualidade de vida nos domicílios nacionais.

A conclusão é apresentada em comunicado sobre vulnerabilidade das famílias entre 2003 e 2009 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e divulgado hoje. O índice de vulnerabilidade das famílias brasileiras, que agrega indicadores nas áreas de conhecimento, trabalho, recursos e habitação, caiu 14,3% de 2003 a 2009, passando de 27,0 para 23,1.

O comunicado aponta ainda, na mesma base de comparação, quedas nos indicadores de vulnerabilidade que compõem o índice geral, como desenvolvimento infanto-juvenil (-26,4%), acesso ao trabalho (-20,3%), condições habitacionais (-15,0%), acesso ao conhecimento (-6,9%), entre outros.

Entre os componentes, o índice de escassez de recursos teve baixa de 24,2%. Na análise deste componente, o comunicado aponta que se de um lado há cada vez menos famílias abaixo da linha da pobreza, por outro lado há aumento da dependência das famílias a programas de transferência de renda, devido sobretudo à expansão de programas governamentais.

O documento apresenta também, em análise pelas capitais brasileiras, que Belo Horizonte teve a maior queda no índice médio de vulnerabilidade na comparação entre 2003 e 2009, de 19,3%, seguida por Salvador, de 18,5%; Curitiba, de 17%; Recife, de 16,8%; e Rio de Janeiro, de 15,8%.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoIpeaMobilidade socialPadrão de vida

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor