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Ipea lança dúvidas sobre possibilidade de PIB chegar a 3%

"O desafio para o ano 2013 não é simples", diz a síntese do documento divulgado pelo instituto

Segundo o Ipea, a economia brasileira "encontra-se em um processo de recuperação cíclica", mas ainda há muitas incertezas em relação ao crescimento da atividade em 2013 (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 13h14.

Rio de Janeiro - A economia brasileira "encontra-se em um processo de recuperação cíclica", mas ainda há muitas incertezas em relação ao crescimento da atividade em 2013, destaca a "Carta de Conjuntura no. 18", divulgada nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ).

"O desafio para o ano 2013 não é simples", diz a síntese do documento, que será comentado em entrevista coletiva nesta manhã e lança dúvidas sobre a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) avançar 3% neste ano.

"Mesmo partindo de um carry-over positivo de 0,7%, para que se alcance uma variação de 3% do PIB no fechamento do ano é necessário que haja um crescimento de 0,9% a cada trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Esse resultado deve ser alcançado e até ultrapassado no primeiro trimestre, mas sua continuidade ao longo do ano não está garantida." O variável fundamental, para os pesquisadores do Ipea, é o investimento.

"A sustentação de um ritmo de crescimento econômico mais robusto depende diretamente do aumento dos investimentos, tanto por seus impactos sobre a produtividade (médio e longo prazos) quanto por seu papel dinamizador da demanda agregada (curto prazo), com impactos mais diretos sobre a atividade industrial."

Além disso, a "Carta de Conjuntura nº18" destaca peculiaridades do atual ciclo econômico de desaceleração da atividade. Ele se difere dos demais porque não começou com uma crise externa, não afetou o mercado de trabalho, a economia esfriou mas a inflação persistiu pressionada e a desaceleração do consumo foi menor.

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"O desafio para o ano 2013 não é simples", diz a síntese do documento, que será comentado em entrevista coletiva nesta manhã e lança dúvidas sobre a possibilidade de o Produto Interno Bruto (PIB) avançar 3% neste ano.

"Mesmo partindo de um carry-over positivo de 0,7%, para que se alcance uma variação de 3% do PIB no fechamento do ano é necessário que haja um crescimento de 0,9% a cada trimestre, em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Esse resultado deve ser alcançado e até ultrapassado no primeiro trimestre, mas sua continuidade ao longo do ano não está garantida." O variável fundamental, para os pesquisadores do Ipea, é o investimento.

"A sustentação de um ritmo de crescimento econômico mais robusto depende diretamente do aumento dos investimentos, tanto por seus impactos sobre a produtividade (médio e longo prazos) quanto por seu papel dinamizador da demanda agregada (curto prazo), com impactos mais diretos sobre a atividade industrial."

Além disso, a "Carta de Conjuntura nº18" destaca peculiaridades do atual ciclo econômico de desaceleração da atividade. Ele se difere dos demais porque não começou com uma crise externa, não afetou o mercado de trabalho, a economia esfriou mas a inflação persistiu pressionada e a desaceleração do consumo foi menor.

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