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Ipea: famílias seguem otimistas com economia brasileira

Índice de Expectativas das Famílias caiu 1,41% em maio, mas manteve nível de otimismo

Para o Ipea, os dados da pesquisa confirmam a tendência de desaceleração do consumo, reflexo das medidas macroprudenciais do governo (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 13h26.

Rio de Janeiro - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou hoje uma queda de 1,41% na expectativa das famílias em relação à economia em maio, na comparação com o mês anterior. O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) apurado em maio foi de 62,9 pontos, valor inferior aos 63,8 de abril e aos 67,2 de janeiro. Mesmo assim, o índice mantém a expectativa das famílias brasileiras no nível de otimismo, que vai de 60 a 80 pontos.

Os dados foram divulgados hoje pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, no Rio. Ele destacou que 56,19% das famílias estão otimistas em relação à melhora da situação econômica do Brasil nos próximos 12 meses. Porém, a proporção de famílias que prevê piora no quadro econômico aumentou cerca de 90% em relação a janeiro, alcançando 33,4% das 3,8 mil famílias pesquisadas em 214 municípios.

A pesquisa também destacou a queda de 13% na percepção sobre o momento atual para comprar bens de consumo duráveis nos cinco primeiros meses do ano. Em janeiro, 58,2% das famílias viam o presente como bom momento para compras. Em maio, essa proporção foi de 50,3%. Em relação ao endividamento, houve aumento do porcentual de famílias sem dívidas, que atingiu 51,6% em maio. Entre os endividados, porém, aumentou muito a proporção das famílias que responderam que não terão condições de pagar. Subiu de 32,2%, em janeiro, para 41,3% em maio, o maior patamar da série, iniciada em agosto de 2010.

"Do ponto de vista do crédito, há espaço para políticas públicas de maior acesso ao crédito. Por outro lado, há uma elevação dos que têm dificuldades para pagar as dívidas. Isso indica que haverá uma acomodação e as instituições financeiras deverão reavaliar a concessão de crédito", disse Pochmann em entrevista coletiva.

Para o presidente do Ipea, os dados da pesquisa confirmam a tendência de desaceleração do consumo, reflexo das medidas macroprudenciais do governo. Por outro lado, destacou que a pesquisa do Ipea ainda mostra otimismo das famílias no longo prazo e no mercado de trabalho, tendo em vista que 76,4% dos responsáveis pelos domicílios declararam-se seguros em relação à manutenção do atual emprego.

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Rio de Janeiro - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou hoje uma queda de 1,41% na expectativa das famílias em relação à economia em maio, na comparação com o mês anterior. O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) apurado em maio foi de 62,9 pontos, valor inferior aos 63,8 de abril e aos 67,2 de janeiro. Mesmo assim, o índice mantém a expectativa das famílias brasileiras no nível de otimismo, que vai de 60 a 80 pontos.

Os dados foram divulgados hoje pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, no Rio. Ele destacou que 56,19% das famílias estão otimistas em relação à melhora da situação econômica do Brasil nos próximos 12 meses. Porém, a proporção de famílias que prevê piora no quadro econômico aumentou cerca de 90% em relação a janeiro, alcançando 33,4% das 3,8 mil famílias pesquisadas em 214 municípios.

A pesquisa também destacou a queda de 13% na percepção sobre o momento atual para comprar bens de consumo duráveis nos cinco primeiros meses do ano. Em janeiro, 58,2% das famílias viam o presente como bom momento para compras. Em maio, essa proporção foi de 50,3%. Em relação ao endividamento, houve aumento do porcentual de famílias sem dívidas, que atingiu 51,6% em maio. Entre os endividados, porém, aumentou muito a proporção das famílias que responderam que não terão condições de pagar. Subiu de 32,2%, em janeiro, para 41,3% em maio, o maior patamar da série, iniciada em agosto de 2010.

"Do ponto de vista do crédito, há espaço para políticas públicas de maior acesso ao crédito. Por outro lado, há uma elevação dos que têm dificuldades para pagar as dívidas. Isso indica que haverá uma acomodação e as instituições financeiras deverão reavaliar a concessão de crédito", disse Pochmann em entrevista coletiva.

Para o presidente do Ipea, os dados da pesquisa confirmam a tendência de desaceleração do consumo, reflexo das medidas macroprudenciais do governo. Por outro lado, destacou que a pesquisa do Ipea ainda mostra otimismo das famílias no longo prazo e no mercado de trabalho, tendo em vista que 76,4% dos responsáveis pelos domicílios declararam-se seguros em relação à manutenção do atual emprego.

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