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IPCA-15 sobe 0,57% em novembro e acumula 5,78% em 12 meses

Meta do governo é de 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 2%

Supermercado: principal responsável pela alta registrada em novembro foi o grupo Alimentação e Bebidas, com 0,84%, acima do 0,70% no mês anterior, o que representou impacto de 0,21% neste mês (Agência Brasil/Marcelo Camargo)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 08h43.

São Paulo - Ainda pressionado pelos preços de alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,57 por cento em novembro sobre o mês anterior, mas o número veio abaixo do esperado pelo mercado.

Os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) mostram que a prévia da inflação oficial do país acumulou ainda alta de 5,78 por cento em 12 meses até novembro, pouco acima dos 5,75 por cento registrados no mês anterior.

A meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais. Em outubro o IPCA-15 havia avançado 0,48 por cento.

Ambos os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas das projeções apontavam alta mensal de 0,65 por cento e de 5,87 por cento no acumulado em 12 meses.

O principal responsável pela alta registrada em novembro foi o grupo Alimentação e Bebidas, com 0,84 por cento, acima do 0,70 por cento no mês anterior, o que representou impacto de 0,21 ponto percentual neste mês.

O item carnes subiu 2,34 por cento em novembro e registrou o maior impacto isolado, de 0,06 ponto percentual do índice, segundo o IBGE.

O grupo que registrou a maior alta foi Vestuário, com 0,96 por cento em novembro após taxa de 0,88 por cento no mês anterior, representando 0,07 ponto percentual do IPCA-15.

Com a alta de preços de pano de fundo, a expectativa é de que o Banco Central dê continuidade na próxima semana ao ciclo de aperto monetário iniciado em abril, que tirou a Selic da mínima histórica de 7,25 por cento para os atuais 9,5 por cento.

Pesquisa Focus do BC junto a economistas aponta que a taxa básica de juros será novamente elevada em 0,5 ponto percentual na quarta-feira da semana que vem, encerrando este ano a 10 por cento.

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São Paulo - Ainda pressionado pelos preços de alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou a alta a 0,57 por cento em novembro sobre o mês anterior, mas o número veio abaixo do esperado pelo mercado.

Os dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) mostram que a prévia da inflação oficial do país acumulou ainda alta de 5,78 por cento em 12 meses até novembro, pouco acima dos 5,75 por cento registrados no mês anterior.

A meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais. Em outubro o IPCA-15 havia avançado 0,48 por cento.

Ambos os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas das projeções apontavam alta mensal de 0,65 por cento e de 5,87 por cento no acumulado em 12 meses.

O principal responsável pela alta registrada em novembro foi o grupo Alimentação e Bebidas, com 0,84 por cento, acima do 0,70 por cento no mês anterior, o que representou impacto de 0,21 ponto percentual neste mês.

O item carnes subiu 2,34 por cento em novembro e registrou o maior impacto isolado, de 0,06 ponto percentual do índice, segundo o IBGE.

O grupo que registrou a maior alta foi Vestuário, com 0,96 por cento em novembro após taxa de 0,88 por cento no mês anterior, representando 0,07 ponto percentual do IPCA-15.

Com a alta de preços de pano de fundo, a expectativa é de que o Banco Central dê continuidade na próxima semana ao ciclo de aperto monetário iniciado em abril, que tirou a Selic da mínima histórica de 7,25 por cento para os atuais 9,5 por cento.

Pesquisa Focus do BC junto a economistas aponta que a taxa básica de juros será novamente elevada em 0,5 ponto percentual na quarta-feira da semana que vem, encerrando este ano a 10 por cento.

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