Economia

IPCA-15 sobe 0,27% em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,27% em agosto, enquanto no mês de julho o resultado foi negativo (-0,18%). Os preços para cálculo foram coletados no período de 15 de julho a 12 de agosto e comparados com os vigentes de 13 de junho a 14 de julho. Com a […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h46.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,27% em agosto, enquanto no mês de julho o resultado foi negativo (-0,18%). Os preços para cálculo foram coletados no período de 15 de julho a 12 de agosto e comparados com os vigentes de 13 de junho a 14 de julho. Com a taxa de agosto, o acumulado do ano ficou em 7,84% e o dos últimos doze meses, 15,17%. A pesquisa é feita pelo IBGE.

O IPCA-15 de agosto foi influenciado por aumentos nas contas de telefone, energia elétrica e salários de empregados domésticos, aliados à desaceleração no ritmo de queda de preços da gasolina e alimentos.

Complementando o reajuste ocorrido em todas as regiões no final de junho, o telefone fixo passou de 4,55% em julho para 5,45% em agosto. Na energia elétrica, a alta de 1,00% para 2,03% foi conseqüência, principalmente, de reajuste ocorrido em São Paulo no início do mês de julho. O item empregado doméstico, que passou de 1,24% para 2,17%, refletiu, ainda, o reajuste do salário mínimo ocorrido em abril.

Nos alimentos, que passaram de -1,02% em julho para -0,32% em agosto, a maioria dos produtos pesquisados apresentou queda menos expressiva do que a observada no mês anterior, como por exemplo, o tomate (de -27,83% para -9,80%), o açúcar cristal (de -11,34% para -8,55%) e o feijão preto (de -3,36% para -1,92%). No caso das carnes, os preços aumentaram 1,04%, enquanto, em julho, houve queda de 0,21%. Quanto à gasolina, apesar de manter os preços em queda, houve desaceleração: de -4,51% em julho passou para -1,23% em agosto.

Dos índices regionais, a única queda foi registrada em Fortaleza (-0,03%). Já a maior alta, foi de Belém (0,48%), seguida da região metropolitana de Salvador (0,36%).

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado com a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

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