Instituições projetam inflação acima do teto da meta em 2016
Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2015 às 08h22.
A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta.
Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%.
Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras.
Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016.
Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.
Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas.
Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira (25), é de manutenção da Selic no atual patamar.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.
A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016.
A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada.
Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2% em 2016.
A projeção para o dólar passou de R$ 3,96 para R$ 3,95, ao final deste ano, e permanece em R$ 4,20, no fim de 2016.
A projeção de instituições financeiras para a inflação em 2016 ultrapassou o limite da meta.
Na 16ª alta consecutiva, a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA ) subiu de 6,50% (teto da meta de inflação) para 6,64%.
Essa projeção faz parte de pesquisa semanal feita pela Banco Central (BC) com instituições financeiras.
Para este ano, a estimativa subiu pela 10ª vez seguida, ao passar de 10,04% para 10,33%. O BC abandonou o objetivo de alcançar o centro da meta de inflação (4,5%) em 2016.
Devido às indefinições e alterações na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique na meta somente em 2017.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC diz que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.
Antes de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas.
Na reunião de setembro e de outubro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.
A expectativa das instituições financeiras para a última reunião do Copom deste ano, marcada para amanhã e quarta-feira (25), é de manutenção da Selic no atual patamar.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 10,54% para 10,90%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 10,26% para 10,38%, em 2015.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) foi alterada de 10,26% para 10,32%, este ano.
A projeção para a alta dos preços administrados passou de 17% para 17,43%, este ano, e segue em 7%, em 2016.
A inflação alta vem acompanhada de encolhimento da economia. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, chegou a 3,15%, contra 3,10%, previstos na semana passada.
Para 2016, a projeção de retração passou de 2% para 2,01%, no sétimo ajuste consecutivo.
Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 7,5%, este ano, e de 2% em 2016.
A projeção para o dólar passou de R$ 3,96 para R$ 3,95, ao final deste ano, e permanece em R$ 4,20, no fim de 2016.