Economia

Inflação para famílias de menor renda recua 0,25% em setembro

Com o resultado de setembro, o IPC-C1 passou a acumular nos primeiros nove meses do ano alta de 1,46%

Preços: três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação (Mario Tama/Getty Images)

Preços: três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de outubro de 2017 às 09h32.

A inflação para as famílias de menor renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-C1), fechou setembro com deflação de 0,25%, taxa 0,12 ponto percentual abaixo da apurada em agosto, quando o índice mostrou deflação - inflação negativa - de 0,13%.

Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Com o resultado de setembro, o IPC-C1 passou a acumular nos primeiros nove meses do ano alta de 1,46%, enquanto a taxa anualizada (últimos doze meses) fecha com alta acumulada de 1,89%. Os números se referem às família que recebem de 1 e 2,5 salários mínimos.

Embora tenha também fechado com deflação em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR) registrou variação menor: -0,02%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,17%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.

Segundo a FGV, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: habitação (0,24% para -0,33%), transportes (1,06% para 0,18%) e comunicação (-0,04% para -0,05%).

Em contrapartida, os grupos: alimentação (-1,04% para -0,77%), vestuário (0,22% para 0,63%), saúde e cuidados pessoais (-0,07% para 0,03%), educação, leitura e recreação (0,05% para 0,37%) e despesas diversas (0,15% para 0,27%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

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