Economia

Inflação na China mantém política voltada ao crescimento

A taxa subiu mais do que o esperado em março, para 3,6 por cento

Analistas disseram que os dados de preços desta segunda-feira sugerem que a inflação da China está prestes a ficar moderada (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)

Analistas disseram que os dados de preços desta segunda-feira sugerem que a inflação da China está prestes a ficar moderada (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 08h21.

Pequim - A taxa de inflação anual da China subiu mais do que o esperado em março, para 3,6 por cento, na medida em que os preços dos alimentos continuaram voláteis, mas economistas acreditam que as pressões de preços vão se amenizar no restante do ano, dando a Pequim a flexibilidade para afrouxar a política monetária a fim de apoiar o crescimento.

As expectativas de que um esfriamento da economia tenha eclipsado a inflação como maior preocupação do governo no curto prazo foram reforçadas pelos preços ao produtor surpreendentemente suaves, com queda de 0,3 por cento em relação a um ano antes, levantando preocupações de que isso indicou enfraquecimento da demanda.

Analistas disseram que os dados de preços desta segunda-feira sugerem que a inflação da China está prestes a ficar moderada, em vez de desacelerar dramaticamente nos próximos meses, e que Pequim provavelmente vai cumprir sua meta de inflação para 2012, de 4 por cento, mesmo se afrouxar lentamente a política monetária.

Economistas consultados pela Reuters tinham previsto que a inflação ao consumidor na China ficaria em 3,3 por cento em março na comparação com um ano antes, ante 3,2 por cento em fevereiro, enquanto os preços ao produtor cairiam 0,2 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoInflação

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor