Remédios, carros e vestuário elevam inflação pelo IPCA
Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou em abril, pressionada pelo reajuste dos medicamentos, pelo fim da redução do alívio tributário do setor automotivo e pela pressão sazonal de vestuário. O indicador subiu 0,57 por cento em abril, seguindo a alta de 0,52 por cento […]
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2010 às 11h18.
Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou em abril, pressionada pelo reajuste dos medicamentos, pelo fim da redução do alívio tributário do setor automotivo e pela pressão sazonal de vestuário.
O indicador subiu 0,57 por cento em abril, seguindo a alta de 0,52 por cento em março e a variação positiva de 0,48 por cento em igual mês de 2009, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Analistas previam, segundo pesquisa da Reuters, alta de 0,54 por cento, de acordo com a mediana de 30 estimativas que variaram de 0,37 a 0,60 por cento.
A média dos três núcleos do IPCA, calculada pelo mercado, subiu 0,45 por cento em abril, após alta de 0,43 por cento em março.
"Apesar da desaceleração verificada em parte dos grupos de produtos e serviços, o reajuste dos remédios, o aumento da alíquota do IPI sobre a compra de automóveis e a entrada no mercado dos novos artigos de vestuário foram os responsáveis pela alta do IPCA de um mês para o outro", afirmou o IBGE em nota.
Assim, os preços do grupo Saúde avançaram 0,84 por cento em abril, após elevação de 0,27 por cento em março. Os de Vestuário aumentaram 1,28 por cento no mês passado, ante 0,66 por cento no anterior. Os preços de Transportes diminuíram a queda para 0,08 por cento em abril, ante baixa de 0,54 por cento em março.
Os custos de Alimentação diminuíram ligeiramente a alta, mas ainda tiveram a maior variação percentual do mês, para 1,45 por cento em abril ante 1,55 por cento em março.
No ano, o IPCA acumulou alta de 2,65 por cento e nos últimos 12 meses, de 5,26 por cento.
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