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Inflação médica continuará crescendo, diz instituto

A variação dos custos de operadoras de saúde com o atendimento médico tende a continuar crescendo em patamares ao redor de 15% ao ano, segundo o IESS

Enfermeiros transportam paciente em corredor de hospital: o principal motor dos gastos é a alta de materiais usados em internações (Michele Tantussi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 11h29.

São Paulo - A variação dos custos de operadoras de saúde com o atendimento médico tende a continuar crescendo em patamares ao redor de 15% ao ano, avaliou o superintendente executivo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), Luiz Augusto Carneiro.

O dado mais recente, de 2012, mostra que o índice de Variação do Custo Médico e Hospitalar (VCMH) foi de 15,4% no ano, três vezes a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com Carneiro, os dados mais recentes ainda não estão disponíveis, mas operadoras de saúde mostram que não há no horizonte sinais de desaceleração.

De acordo com ele, o principal motor dos gastos é a alta de materiais usados em internações. "Uma única operadora chegou a nos reportar que os gastos com materiais cresceram 30% entre 2012 e 2013", disse.

Carneiro participa do Fleury Investor's Day, reunião de analistas e investidores com a diretoria rede de medicina diagnóstica Fleury. Questionado sobre se esta elevação de preços nas internações estaria ocorrendo por causa de aumento da rentabilidade dos hospitais, Carneiro afirmou que ainda não é possível indicar se há este efeito. "Sabemos que este dinheiro está indo para algum lugar da cadeia, mas os hospitais não vêm reportando forte crescimento de receitas e não há informações disponíveis para todos os elos da cadeia de saúde", ponderou.

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O dado mais recente, de 2012, mostra que o índice de Variação do Custo Médico e Hospitalar (VCMH) foi de 15,4% no ano, três vezes a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com Carneiro, os dados mais recentes ainda não estão disponíveis, mas operadoras de saúde mostram que não há no horizonte sinais de desaceleração.

De acordo com ele, o principal motor dos gastos é a alta de materiais usados em internações. "Uma única operadora chegou a nos reportar que os gastos com materiais cresceram 30% entre 2012 e 2013", disse.

Carneiro participa do Fleury Investor's Day, reunião de analistas e investidores com a diretoria rede de medicina diagnóstica Fleury. Questionado sobre se esta elevação de preços nas internações estaria ocorrendo por causa de aumento da rentabilidade dos hospitais, Carneiro afirmou que ainda não é possível indicar se há este efeito. "Sabemos que este dinheiro está indo para algum lugar da cadeia, mas os hospitais não vêm reportando forte crescimento de receitas e não há informações disponíveis para todos os elos da cadeia de saúde", ponderou.

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