Economia

Inflação deve se estabilizar, afirma economista da FGV

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas, Paulo Picchetti, prevê a estabilização inflacionária para os próximos meses. Para ele, em junho, a taxa deva se situar próximo de 0,30% ante 0,21%, no fechamento de maio. "Apesar de ser uma previsão sujeita a mudanças por causa […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

São Paulo - O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas, Paulo Picchetti, prevê a estabilização inflacionária para os próximos meses. Para ele, em junho, a taxa deva se situar próximo de 0,30% ante 0,21%, no fechamento de maio.

"Apesar de ser uma previsão sujeita a mudanças por causa da grande volatilidade de preços dos alimentos, não deveremos ter preços tão altos quanto no começo do ano nem [resultado] tão baixo como esse de maio", afirmou ele.

O economista disse que já se esperava o declínio no movimento dos preços, que passaram de uma alta de 0,47%, na terceira prévia de maio, para 0,21%, a menor taxa desde a segunda semana de novembro do ano passado. Segundo ele, o principal fator foram os preços dos alimentos.

Ele lembrou que, no começo do ano, houve "um forte choque" com a alta dos preços de hortaliças e legumes, daí ser natural que a redução em maio, depois de quatro meses. Segundo ele, daqui para a frente, a taxa não deve continuar caindo.

O economista observou que a queda de preços dos combustíveis, principalmente, pela maior oferta de álcool combustível com a entrada da safra no mercado, também ajudou a reduzir o movimento de inflação. Nesse grupo houve queda de 0,18% ante 0,11%, na terceira prévia de maio.

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