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Inflação deve recuar nos próximos meses, diz Tombini

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse que a inflação deve recuar nos próximos meses

Alexandre Tombini, presidente do BC: “temos trabalhado para que, este ano, mais uma vez, a inflação esteja compatível com os critérios do regime de metas” (Antônio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 12h08.

Brasília -O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini , disse hoje (16) que a inflação deve recuar nos próximos meses.

Tombini apresentou uma palestra sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2014, no Palácio do Planalto, para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Tombini destacou que houve um choque de preços de alimentos em março.

Mas, segundo ele, esse choque é temporário e o BC vem trabalhando para que o problema se circunscreva ao setor.

Em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos tiveram uma inflação de 1,92%.

O grupo alimentação e bebidas respondeu por mais da metade da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,92%, no mês passado.

“Temos trabalhado para que, este ano, mais uma vez, a inflação esteja compatível com os critérios do regime de metas”, disse Tombini.

O centro da meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%.

A expectativa do mercado financeiro é que o IPCA fique bem próximo desse teto, alcançando 6,47%.

Tombini lembrou que a taxa básica de juros, a Selic, vem sendo elevada desde abril do ano passado, para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 11% ao ano.

Ele reafirmou que essas elevações têm efeitos defasados e cumulativos. “Uma parte relevante dessa política ainda não tocou a inflação”, disse.

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Tombini apresentou uma palestra sobre as perspectivas para a economia brasileira em 2014, no Palácio do Planalto, para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Tombini destacou que houve um choque de preços de alimentos em março.

Mas, segundo ele, esse choque é temporário e o BC vem trabalhando para que o problema se circunscreva ao setor.

Em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os alimentos tiveram uma inflação de 1,92%.

O grupo alimentação e bebidas respondeu por mais da metade da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,92%, no mês passado.

“Temos trabalhado para que, este ano, mais uma vez, a inflação esteja compatível com os critérios do regime de metas”, disse Tombini.

O centro da meta de inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%.

A expectativa do mercado financeiro é que o IPCA fique bem próximo desse teto, alcançando 6,47%.

Tombini lembrou que a taxa básica de juros, a Selic, vem sendo elevada desde abril do ano passado, para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 11% ao ano.

Ele reafirmou que essas elevações têm efeitos defasados e cumulativos. “Uma parte relevante dessa política ainda não tocou a inflação”, disse.

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