Exame Logo

Indústria no Brasil tem maior expansão em 3 anos

Segundo dados do IBGE, produção industrial teve uma expansão de 2,5% em janeiro

Fábrica de carros no interior de São Paulo: resultado de janeiro é o mais expressivo desde março de 2010, quando a atividade registrou avanço de 3,4% (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 10h05.

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira registrou, em janeiro, a maior expansão mensal em quase 3 anos, ao subir 2,5 por cento frente a dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quinta-feira.

Na comparação com janeiro de 2012, a produção cresceu 5,7 por cento e, em ambos os casos, os resultados vieram acima do esperado. O resultado mensal de janeiro é o mais expressivo desde março de 2010, quando a atividade registrou avanço de 3,4 por cento na comparação anual.

De acordo com pesquisa da Reuters junto a 38 analistas, a expectativa era de que a produção industrial subisse 1,55 por cento em janeiro ante dezembro. As estimativas variaram de alta de 0,60 e 3,10 por cento. Na comparação anual, a expectativa era de expansão de 4,45 por cento, sendo que as projeções variaram de 1 a 5,80 por cento.

Todas as categorias de uso mostraram expansão em janeiro, com forte destaque para a produção de Bens de capital --ligado aos investimentos--, com alta de 8,2 por cento sobre dezembro e de 17,3 por cento ante um ano antes.

Já a categoria Bens intermediários teve uma expansão bem mais modesta, crescendo 0,9 por cento sobre dezembro e 4 por cento sobre janeiro de 2012, enquanto Bens de consumo teve uma alta de 1,2 e 4,6 por cento, respectivamente.


Dentro desta categoria, os segmentos de bens de consumo duráveis tiveram expansão mensal de 2,5 por cento e de bens semiduráveis e não duráveis, de 0,2 por cento. Sobre janeiro de 2012, o crescimento foi de 10,3 e 3,0 por cento , respectivamente.

Reprodução/Reuters

O IBGE revisou também os dados de dezembro, que passaram a registrar leve alta de 0,2 por cento sobre novembro, ante estabilidade. Com isso, o resultado negativo de 2012 fechado reduziu marginalmente, a 2,6 por cento, frente a 2,7 por cento.

O mau desempenho da indústria brasileira veio apesar das medidas de estímulos do governo em 2012, que foram desde desonerações fiscais para consumo e produção à queda da taxa básica de juros Selic para a mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

Nos dados do Produto Interno Bruto, a indústria registrou uma contração de 0,8 por cento em 2012, enquanto a economia como um todo cresceu apenas 0,9 por cento. No quarto trimestre, porém, houve leve crescimento na atividade industrial de 0,4 por cento sobre os três meses anteriores, ainda segundo dados do PIB.

Uma das maiores preocupações do governo neste momento são estimular os investimentos que, no ano passado, registrou queda de 4 por cento. No final de 2012, no entanto, começou a mostrar alguma recuperação, mas mantém o sinal amarelo aceso.

Veja também

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira registrou, em janeiro, a maior expansão mensal em quase 3 anos, ao subir 2,5 por cento frente a dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quinta-feira.

Na comparação com janeiro de 2012, a produção cresceu 5,7 por cento e, em ambos os casos, os resultados vieram acima do esperado. O resultado mensal de janeiro é o mais expressivo desde março de 2010, quando a atividade registrou avanço de 3,4 por cento na comparação anual.

De acordo com pesquisa da Reuters junto a 38 analistas, a expectativa era de que a produção industrial subisse 1,55 por cento em janeiro ante dezembro. As estimativas variaram de alta de 0,60 e 3,10 por cento. Na comparação anual, a expectativa era de expansão de 4,45 por cento, sendo que as projeções variaram de 1 a 5,80 por cento.

Todas as categorias de uso mostraram expansão em janeiro, com forte destaque para a produção de Bens de capital --ligado aos investimentos--, com alta de 8,2 por cento sobre dezembro e de 17,3 por cento ante um ano antes.

Já a categoria Bens intermediários teve uma expansão bem mais modesta, crescendo 0,9 por cento sobre dezembro e 4 por cento sobre janeiro de 2012, enquanto Bens de consumo teve uma alta de 1,2 e 4,6 por cento, respectivamente.


Dentro desta categoria, os segmentos de bens de consumo duráveis tiveram expansão mensal de 2,5 por cento e de bens semiduráveis e não duráveis, de 0,2 por cento. Sobre janeiro de 2012, o crescimento foi de 10,3 e 3,0 por cento , respectivamente.

Reprodução/Reuters

O IBGE revisou também os dados de dezembro, que passaram a registrar leve alta de 0,2 por cento sobre novembro, ante estabilidade. Com isso, o resultado negativo de 2012 fechado reduziu marginalmente, a 2,6 por cento, frente a 2,7 por cento.

O mau desempenho da indústria brasileira veio apesar das medidas de estímulos do governo em 2012, que foram desde desonerações fiscais para consumo e produção à queda da taxa básica de juros Selic para a mínima histórica de 7,25 por cento ao ano.

Nos dados do Produto Interno Bruto, a indústria registrou uma contração de 0,8 por cento em 2012, enquanto a economia como um todo cresceu apenas 0,9 por cento. No quarto trimestre, porém, houve leve crescimento na atividade industrial de 0,4 por cento sobre os três meses anteriores, ainda segundo dados do PIB.

Uma das maiores preocupações do governo neste momento são estimular os investimentos que, no ano passado, registrou queda de 4 por cento. No final de 2012, no entanto, começou a mostrar alguma recuperação, mas mantém o sinal amarelo aceso.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraIndústriaIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame