Economia

Indústria deve crescer no 4º trimestre, avalia Iedi

Embora 15 entre as 24 atividades pesquisadas pelo IBGE tenham mostrado taxas positivas, elas não revertem tendência de queda


	Indústria: instituto prevê que a produção termine 2014 com perda de 2%
 (Bloomberg)

Indústria: instituto prevê que a produção termine 2014 com perda de 2% (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 15h43.

Rio - O resultado ligeiramente negativo da produção industrial em setembro ante agosto, de -0,2%, não muda o cenário de tendência de queda no setor, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Embora 15 entre as 24 atividades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenham mostrado taxas positivas, elas não revertem a tendência de queda.

"Se a gente olhar as outras comparações, não há nada promissor", declarou o economista-chefe do Iedi, Rogério César de Souza.

Em relação a setembro, a indústria encolheu 2,1%. No ano, a queda chega a 2,9%, e, em 12 meses, o recuo é de 2,2%.

O Iedi lembra que a série com ajuste sazonal tem apresentado muita oscilação, num movimento de ajuste de estoques.

O instituto prevê que a produção termine 2014 com perda de 2%.

"Como o quarto trimestre do ano passado foi muito ruim, a gente pode ter um crescimento no quarto trimestre deste ano por um efeito estatístico, pela base de comparação baixa. Eu ficaria surpreso se o resultado viesse negativo, porque aí significaria que a indústria está mesmo numa situação bem ruim", avaliou Souza.

O Iedi espera que a produção industrial feche o quarto trimestre com alta próxima de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, após a queda de 0,2% registrada no terceiro trimestre.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEstatísticasIBGEIndicadores econômicos

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra